Peludos também tem depressão. (Parte 2)

Você sabia que problemas relacionados aos próprios humanos também afetam diretamente o comportamento dos animais? Ou seja, se você constantemente vive em brigas dentro de casa com alguém, vive triste e estressado, ansioso ou depressivo, isso certamente afetará seu peludo e ele entrará na mesma sintonia de energia que você?

Não é a toa que hoje, existem medicamentos que são usados para combater a depressão em cães e gatos por exemplo. Existe uma linha de medicamentos somente destinada aos nossos amigos peludos que estão sofrendo de algum tipo de depressão forte. Mas como todo medicamento, ele provoca dependência e é usado em último caso.

O melhor a fazer se seu peludo estiver triste, com depressão ou ansioso é proporcionar a ele bons passeios, atividades físicas e mentais, carinho, atenção, exercícios, companhia e regras para que ele se sinta bem, libere adrenalina, endorfina e várias outras substâncias que combatam a depressão já que a depressão nos peludos também é causada por falta de serotonina no cérebro.

Nunca se esqueça que, nenhum problema seu deve ser transferido para o animal. Não desconte suas raivas, suas frustrações ou seus problemas neles. Seu peludo não tem nada a ver com isso. Lembre-se que muitos comportamentos errados de animais domésticos são causados pelos próprios tutores. E nada do que os peludos fazem é sem motivo. Seja coerente, paciente, calmo, pois o seu animal é seu melhor amigo e nada melhor que um grande amigo para ajudá-lo nos momentos difíceis.

Se se tiver dificuldades e precisar de uma consulta comportamental, entre em contato conosco.

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Peludos também tem depressão!! (Parte 1)

Os animais possuem sentimentos, assim como os humanos. Ou seja, eles ficam felizes, tristes, acordam de mau humor e etc. A única diferença nesses sentimentos é que essas sensações não são tão complexas ou variadas como a dos seres humanos, ou seja, eles conseguem se adaptar e se recuperam mais rápido que o Ser Humano, nessa questão. Mas isso não significa que eles não sentem tristezas ou alegrias quando algo acontece com eles. Muito pelo contrário. Os animais são tão sensíveis que até um olhar diferente pode significar muitas coisas a eles!!

Grande parte dos problemas de depressão e tristeza dos peludos é culpa nossa. Pois nós, Seres Humanos, transferimos nossas frustrações e sensações ruins aos animais, em um nível tão alto que eles captam essa energia e acabam ficando tão depressivos, estressados e ansiosos quanto nós.

Além de, em muitos casos, animais sofrerem na pele, com violência física e psicológica, as frustrações, maldade e desequilíbrio dos Humanos.

O ambiente em que o peludo vive, afeta diretamente o comportamento dele, ou seja, se o cão viver em um ambiente tenso, onde ele fica constantemente preso, sem brinquedos, sem atenção dos tutores e sem atividades físicas e mentais, tudo isso fará com que eles entrem em algum estado de depressão, ansiedade, fobias diversas, medo, agressividade, comportamentos compulsivos e obsessivos, inseguranças e outros distúrbios.

Na segunda parte da matéria, vamos falar sobre como ajudar o peludo e o que pode provocar ou começar um estado de tristeza ou depressão.

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Dicas na hora de adotar um peludo!

Quando você decide adotar um peludo, você pensa mais na estética dele ou pensa em adotar um peludo que seja compatível com seu estilo de vida e rotina?  

Muitas pessoas ao adotarem um peludo se esquecem de observar as características físicas, temperamento e as necessidades sociais e particulares deles. E com isso, acabam trazendo um problema, para quem adota e principalmente para o animal adotado que sofrerá com isso. 

Quando for escolher um peludo, é extremamente importante, antes de mais nada, refletir sobre que tipo de animal irá adotar. E quando refletir, não é pensando na cor do peludo e sim, se você terá tempo para passear com ele, cuidar, dar atenção, socializar, educar e se terá condições financeiras para manter esse animal.

Se você não tem tempo para passear com um cão, por exemplo, opte por um que não precise gastar muita energia física em passeios. Adote um cão idoso que geralmente fica mais tempo descansando e é mais calmo. Se você não tem tempo para ensinar um peludo a fazer as necessidades no local certo, dar carinho, atenção, ensinar algumas regrinhas ou não tem paciência pra isso, opte por um animal adulto, que já sabe onde fazer suas necessidades e já tem uma personalidade formada. 

Animais geram gastos financeiros, assim como os Seres Humanos. Seu orçamento precisa estar atualizado para manter as condições do peludo sempre em dia. Comida, conforto e saúde geram gastos financeiros e eles também são prioridade!!

Exemplos simples como esse, podem ajudar a definir e muito qual tipo de peludo você terá condições de cuidar e assim trazer bem estar para sua família e principalmente para o animal adotado.

E nunca se esqueça: Quando for adotar um peludo, procure saber todas as informações sobre ele. Quanto mais souber, maior chance de oferecer a ele uma ótima qualidade de vida e bem estar!!

Síndrome de zoológico!!

Sempre quando socializo ou treino algum peludo nas ruas e passo por portões ou garagens de casa, vejo sempre o mesmo comportamento inadequado dos cães. A chamada síndrome de zoológico. Cães que quando veem outro animal ou determinada pessoa, ficam correndo de um lado para o outro, latindo compulsivamente e freneticamente. Já viu animais tendo comportamentos semelhantes em zoológicos por exemplo?

Pois é, isso é nada mais que estresse, falta de atividades físicas e mentais e atenção as reais necessidades dos animais!!

Infelizmente, no zoológico, os animais não terão chances ou serão respeitados para terem uma vida mais digna e saudável. Só servirão para entretenimento e diversão dos outros. Mas nossos peludos, podem e devem ser respeitados, amados e principalmente, terem uma vida sociável mais digna!!

Ter um quintal grande ou morar em uma casa com portão, não alivia e nem desestressa um animal, como muita gente pensa. Muito pelo contrário!! Dá mais frustração e impaciência ao peludo. Quando 

assumimos a tutela de um animal, além de uma alimentação saudável, abrigo e saúde, ele necessita de atividades que trarão alegria e bem estar, como passeios, brincadeiras, treinamento e amor!!

TODO animal precisa e gosta de interagir com outros animais, pessoas e situações. Se ele não tem interações ou socialização, se tornará um peludo inseguro, triste, agressivo e intolerante.

A cada 10 casas que vivem animais em portões ou garagens que passo, 9 desses peludos, estão completamente desequilibrados emocionalmente. Raramente vejo um peludo que vive nessas condições, sociável tanto com humanos quanto com outros animais!!

Como tutores, devemos ter responsabilidades e cuidados. O maior elo de ligação que você pode ter com um animal é saindo para andar com ele, interagindo fisicamente e mentalmente. Assim, não somente o peludo, mas você também terá uma vida bem mais equilibrada. Os animais tem o poder que nenhum Ser Humano terá: A capacidade de amar incondicionalmente e acalmar e amparar alguém em qualquer situação.

Os cães veem cores??

Os cães não enxergam em preto e branco como muita gente pensa. Eles conseguem ver algumas cores, mas não enxergam tantas cores como nós seres humanos!!

Mas então, como eles enxergam?  

Os cães conseguem distinguir algumas cores, como azul, amarelo e cinza, mas não conseguem diferenciar, por exemplo, as cores verde e vermelho.

Entender como um cão enxerga, além de ser uma curiosidade, pode nos ajudar a entender melhor nosso animal de estimação e assim poderemos ter uma melhor interação com eles.

Por exemplo, ao brincarmos com nossos peludos na grama, se quisermos que ele busque um brinquedo para nós ou o visualize mais rapidamente, dê preferência para os de tom azul, pois facilita na identificação, já que para eles, as cores verde, amarelo, laranja e vermelho não têm diferença nenhuma.

quando treino algum peludo, principalmente na parte de mental, foco bastante nos elementos de cores que irão desenvolver melhor seu raciocínio e sua forma de pensar e agir!! :)

Portanto, os cães têm capacidade de ver cores, mas não da mesma forma que nós seres humanos. 

Agressividade canina (Parte 2)

Todos os cães, independentes de suas raças ou não, no seu passado de evolução, eram cães predadores, ou seja, que buscavam, caçavam e matavam suas presas para se alimentarem e consequentemente sobreviver.   

A arma básica dos peludos era o focinho e os dentes e com o auxilio das patas os cães eram ótimos caçadores. Para interagirem socialmente, eles também usavam os mesmos focinhos, dentes e patas, para mostrar quem era o líder  ou se quisessem manter ou ficar com algum objeto, por exemplo. 

Durante a domesticação dos cães pelos humanos a alguns séculos, esse comportamento passou a quase não ser usado pelos cães, porém esse mesmo comportamento pode ser retomado em alguns momentos dessa convivência.

Como sempre digo, o ambiente e a forma como o peludo é tratado e criado é que vai definir se ele será dócil ou agressivo. Sempre costumo dizer que os cães só mordem se realmente tiverem uma razão e um motivo para isso e essas razões são muito diretas e especificas. Primeiro, precisamos entender porque seu peludo quer morder ou o que o leva a isso, ou seja, a razão pela qual ele toma sua ultima atitude de aviso que é a mordida.

Em situações normais e sociais, a mordida dos cães não são para machucar ou ferir alguém e sim tentar mudar o comportamento do agredido. Por isso que, antes de acontecer uma mordida, existem outros sinais que indicam que poderá haver uma possível agressão.

Meu clientes sabem muito bem que falo disso todo dia, durante o treinamento de seus peludos como se fosse um mantra que deve ser constantemente lembrado. Antes de uma possível mordida, os avisos que os cães passam antes, servem de alerta para que tal comportamento que incomoda o peludo, mude, caso contrário, ele dará a mordida.

Todo cão, antes de morder faz algum tipo de sinalização, pode ser por um olhar fixo e longo, rosnados, os pelos da nuca ficam arrepiados, o rabo muito erguido ou entre as pernas, seus dentes ficam a mostra, corpo projetado pra frente com o peito bem a mostra, orelhas para trás. Esses são sinais claros de que o cão está avisando que não aprova tal situação e se você ou outro animal ou pessoa não mudarem o comportamento, ele vai atacar.

Se o dono do peludo prestar bem atenção em seu cão, conseguirá identificar exatamente em quais situações o peludo fica incomodado e pode agir dessa maneira, seja por dominância por algum brinquedo ou até pela comida que recebe por exemplo.

Se você estiver tendo dificuldade para resolver problemas de comportamento do seu peludo, entre em contato, peça uma consulta comportamental e entenda os benefícios de realmente entender as necessidades de do seu cão ou gato e do que ele precisa.

thiago@equilibrioem4patas.com

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Agressividade canina (Parte 1)

Me deparo com inúmeros casos de cães agressivos e toda vez me faço a mesma pergunta: Será que o tutor do peludo tenta realmente descobrir o motivo da "agressividade" do seu cão? 

Muitos motivos podem levar o cão a esse estado, mas digo com toda a certeza: A culpa da agressividade NÃO é do peludo.    

Uma das agressividades mais comuns que vejo, é a agressividade por dominância, ou seja, o tutor "mima" tanto e dá um carinho tão exagerado ao peludo que ele esquece de impor limites e regras e a partir daí o peludo acha que pode fazer tudo o que quer, inclusive ser o tutor do próprio tutor. Afeto é muito bom e todo mundo gosta, porém afeto o tempo inteiro tornará o cão extremamente dominante e consequentemente com um nível de "agressividade" elevado.

Seja afetivo com seu cão, sem dúvida, mas imponha regras e limites para que ele entenda quem é o líder. Se o cão conseguir "manipular" o tutor e conseguir tudo o que ele quer, ele entenderá que é o mais forte e sendo o mais forte, ele se torna o líder. Fique tranquilo, que você não irá ferir os sentimentos do seu cão mostrando liderança, apenas irá mostrar o que é permitido e o que não é, uma vez que você é o líder, você dita as regras!!

Outro tipo de agressividade que encontro é a agressividade por medo, esse tipo de agressividade é na minha opinião a mais perigosa, pois o cão geralmente acaba sendo imprevisível por justamente se sentir numa situação de perigo, de achar que será machucado ou coisa do tipo e acaba atacando o próprio tutor ou qualquer outra pessoa ou outros animais.

Cães que geralmente ficam muito tempo sozinhos, presos em correntes, não passeiam constantemente, recebem pouco carinho ou atenção e apanham, tendem a ter esse tipo de agressividade.

Os cães vivem em matilhas, gostam de compartilhar momentos juntos e se sentem bem com isso. Nunca o prive de poder interagir com outros animais ou situações e principalmente nunca o deixe preso o tempo inteiro, pois assim ele desenvolverá essa agressividade que é muito difícil de recuperar, pois você terá que ter muita paciência, disposição e amor em recuperar a confiança e o respeito dele, para que ele volte a ficar feliz e equilibrado.

Portanto amigos, somos nós que ensinamos aos cães se eles serão sociáveis ou não, agressivos ou dóceis e não o cão. O cão, não tem culpa nenhuma de seu comportamento rude ou agressivo. A culpa é do humano que lida e educa ele. Independente se o cão é um pitbull ou um poodle, se ele for bem educado e socializado com regras, disciplina e amor, com certeza será um cão dócil e equilibrado.

Um bom passeio com seu cão é uma ótima oportunidade de mostrar liderança e estreitar ainda mais os laços com seu melhor amigo!!

Na proxima postagem, falaremos um pouco sobre as raças consideradas "agressivas" e o que aconteceu para que elas levassem essa fama. Não percam!!!

Caso você esteja enfrentando algum problema de comportamento com seu peludo, agende uma consulta conosco ou peça um treinamento para que ele fique bonzinho novamente.
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