sexta-feira, 24 de maio de 2013

Os sentimentos dos peludos.


Quando você olha para o seu cão, ou para o seu gato, consegue perceber o que ele está sentindo?

Consegue perceber quando ele está triste, feliz, bravo, com medo ou inseguro? 

Assim como nós humanos, os animais também tem sentimentos de alegria e tristeza. Mas falando exclusivamente de cães e gatos, eles não tem todos os sentimentos como nós humanos. A estrutura psicológica sentimental de um peludo cão ou gato é comparado com a de uma criança de 2 anos e meio. Por tanto, eles não tem capacidade de aprender outros tipos de sentimentos mais complexos, como orgulho, por exemplo.

Então,  procure ter calma e cuidado ao analisar certos comportamentos dos peludos, pois eles não tem capacidade de ter certos sentimentos como os de preconceitos, orgulhos, homofobia, ou até mesmo o sentimento de culpa.

Nessa hora você deve estar me questionando que seu cão fica com um olhar de "culpa" quando faz algo errado e você fica bravo. Mas na verdade isso é uma reação de medo com a possibilidade do que possa acontecer, após você ver algo de errado que ele fez. Os peludos não tem sentimentos de culpa. Mas eles podem entender e distinguir o que é certo ou errado, pois os peludos sempre obedecem seus líderes, sem questionar. ;)

Os únicos sentimentos que os peludos possuem que é natural deles é o sentimento de amor, raiva, alegria, tristeza, medo, dúvida, agitação ou excitação. O resto são sentimentos que o peludo acaba aprendendo com os humanos e em alguns casos, os animais usam isso ao seu favor para obterem algum benefício dos seus donos.

Por isso os animais são tão maravilhosos e capazes de expressar somente sentimentos puros e sinceros, sem rancores, ódios ou falsidades.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O uivo dos cães!!

Seu cão costuma uivar a noite ou em determinados momentos do dia?

Sabe por que isso acontece?

Para entedermos melhor, vamos falar um pouco dos parentes dos cães, os lobos.

Os lobos uivam muito mais do que os cães, e esses uivos, podem ter vários significados, como por exemplo, reunir a matilha para a caça.

O uivo é uma "conversa" social para os lobos e para os cães também.

Os cães não precisam uivar para caçar, pois recebem comida dos donos, porém, assim como os lobos os cães podem uivar por vários outros motivos.

Quando se sentem sozinhos, por exemplo, geralmente quando são deixados nos fundos de alguma casa, ou longe do contato de sua família (matilha), eles podem uivar. É como se o peludo disesse: Estou aqui, estou sozinho.

Outros uivos podem ter função de fortalecer a posição de algum cão ou lobo na matilha. E esse uivo, geralmente é acompanhado pelo uivo de outros cães ou lobos. É um uivo bem prolongado.

Nunca se esqueça que os uivos são uma comunicação social dos seus peludos. Alguma coisa ele estão querendo dizer quando uivam. Então, tente prestar atenção e entender o que seu peludo está querendo expressar com isso.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cães X Crianças!!


Na semana passada aconteceu um fato bem triste de um cão da raça São Bernardo que acabou matando uma criança de um ano e meio de idade. Notei que de uns meses para cá, incidentes como esse, vem acontecendo com uma maior frequência. O que será que está levando nossos peludos a tomarem atitudes tão agressivas?

Antes de qualquer julgamento, é preciso entender o que motiva um cão a desferir um ataque contra um humano, ou um outro animal. Não é normal cães agredirem membros da própria familia. Uma série de fatores podem causar esse tipo de agreção. Desde insegurança do peludo, até dúvidas de confiança do cão em relação aos próprios donos ou agregados da família.

Muitos fatores como manter os cães no fundo da casa preso por correntes, não levar o cão para passear, afastar ele do convívio com pessaos e outros animais, não socializá-lo de uma forma correta para que ele conheça outros humanos e animais e não dar regras e atividades físicas e mentais para que o cão tenha disicplina, são fatores que proporcionam problemas psicológicos nos cães, como agressividades, inseguranças, fobias e outros disturbios, independente da raça ou do comportamento do peludo.

Geralmente isso acontece mais com os cães maiores, como os rotweillers, dobermans, pitbulls, São Bernado, dentre outros. Como esses cães são mais fortes e grandes, eles acabam sempre ficando do lado de fora e mais longe do convívio com as pessoas, pois é mais difícil lidar com esses peludos.

Já peguei muitos casos em que os donos simplesmente deixaram o cão "abandonado" nos fundos da casa, preso na corrente, simplesmente porque tem dificuldades para passear com o cão, ou ele tem muita energia física e os donos teoricamente não conseguem lidar com isso. Os donos não procuram ajuda de um profissional e aí a situação do cão e o comportamento dele, acaba piorando.

Obviamente, se você tem um cão de porte grande, precisa dar atividades e passeios diários. Independente do cão, mesmo aqueles ditos cães de guarda como os pastores por exemplo, podem ser extremamente doceis se forem bem socializados e podem muito bem conviver com qualquer pessoa, animal ou criança. Tudo depende da forma como o animal é criado e o ambiente em que ele vive.

O cão não sabe falar, então, dessa maneira, qualquer frustração, tristeza, raiva ou insegurança que ele tiver, vai demonstrar mordendo. O único culpado pelo comportamento desequilibrado do cão é o seu próprio dono.

Outra coisa que me preocupa bastante também, é como os pais permitem que seus filhos interajam de forma mais "efusiva" com seus cães. Todos os cães, independente da raça, tem suas tolerâncias. Alguns cães são mais tolerântes que outros e acabam permitindo brincadeiras mais agressivas das crianças, como puxar o rabo, a orelha ou os pêlos dos cães por exemplo.

É papel fundamental dos pais ou dos adultos, gerenciarem como a criança irá interagir com o cão, por exemplo. Nunca permita que puxem o rabo, as orelhas ou outras partes sensiveis dos cães. A parte do Abdomen do cão também é super sensivel. nenhum cão gosta de ser incomodado nessa região, e mesmo o peludo mais tolerante, pode reagir com uma mordida em algum momento.

Tenha em mente que os cães aprendem e evoluem de acordo com a educação que recebem. Se você tiver um cão mais dominante que fica muito tempo preso, é natural que ele se torne mais agressivo e territorial. Esse comportamento foi ensinado pelo dono, sem ele perceber. Então, se ele se sentir ameaçado ou invadido, irá atacar quem tiver se aproximando.

Seja gentil com seu cão, e peça para as crianças também serem gentis com eles. Sem brincadeiras que envolvam puxões, beliscões ou apertões. Ao invés disso, ofereça para as crianças e para os cães brincadeiras de jogar a bolinha, pegar algum bastão, correr e etc. Atitudes gentis, com gestos gentis e tranquilos, deixarão seu cão mais calmo, equilibrado e sem desvios de comportamento.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Socializando seu filhote ( Parte 2 )


Tenha em mente que, socializar seu animal de estimação não é só fazer com que ele se de bem com todo mundo, afinal, cada animal é um animal, ou seja, pode ter algum peludinho que interaja menos com outras pessoas e animais, e isso é normal. Socialização é fazer com que ele tenha regras e limites para um bom convívio com pessoas e outros animais e que ele saiba quando e como agir em todas as situações que ele for apresentado, em ambientes diferentes, com objetos novos, com calma e confiança e que ele saiba e identifique quem é o líder e quem é o seguidor. 

Um filhote não socializado, ou que teve pouco ou nenhum contato com outros animais, pessoas, lugares ou objetos, pode se tornar um animal com fobias, agressividade, insegurança e uma série de outros problemas de comportamento.

Para fazer uma boa socialização, você deve apresentar seu animal para outras pessoas ou animais de uma forma calma e paciente. Procure brincar, dar petiscos ou fazer carinho enquanto outras pessoas ou animais estão no ambiente, assim ele associará isso com coisas boas. Você também pode pedir que as pessoas ofereçam petiscos, carinho ou brinquedos, para que o animal se sinta a vontade também com outras pessoas.

Cuidados na hora da apresentação é essencial, pois os filhotes podem se assustar facilmente com pessoas, principalmente se forem crianças ou animais que fazem movimentos muito bruscos. O essencial é a tranqüilidade e a calma na hora da apresentação.

Não se esqueça também, que muitos filhotes que foram socializados, acabam adquirindo medos depois de adultos, isso acontece porque geralmente o dono deixa de estimulá-lo a situações novas quando acha que o animal já está sociável. O importante é a constância e gradatividade em tudo o que for fazer com ele. Sempre interaja com seu peludinho, afinal ele é um membro da família e como tal, merece fazer parte da vida social familiar.

Brincadeiras como forma de socialização podem ser bem legais, pois estreitam laços e faz com que o filhote interaja bastante e ganhe confiança. Mas cuidado para não estimulá-lo a morder sua mão, por exemplo!! Isso pode desenvolver agressividade quando ele for mais adulto. Ofereça sempre brinquedos para que ele possa morder, nunca sua mão ou pé.

Para finalizar, tenha em mente que, para uma boa socialização, o filhote precisa ser apresentado as situações e pessoas, de maneira calma, passo a passo.
 
Você também pode entrar em contato e solicitar uma consulta para socialização de seu filhote.
thiago@equilibrioem4patas.com

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Socializando seu filhote ( Parte 1 )


Como dizia minha avó: É de pequeno que se torce o pepino!!

Pois é, com os animais não é diferente. Quanto antes forem socializados, melhor!! Pois quanto mais tarde ficar, mais difícil será o aprendizado. E é nesta hora que, aqueles problemas de comportamento que você achava bonitinho ou que achava que eram coisas de filhote, passam a ser um problema quando ele fica adulto. 

Se você tem um filhote de cão ou gato em casa ou está pensando em ter um, não se esqueça que precisa educá-lo logo cedo.

A melhor fase para socializá-lo é a partir dos 60 dias de vida, quando o peludinho já está pronto para conhecer o mundo e as coisas que ele oferece.

É muito importante que antes disso, ele não seja retirado de sua ninhada e que permaneça com sua mamãe até mais ou menos 3 meses de vida, que é a fase em que ele começa a se sentir mais confiante longe da ninhada.

Antes de começar a socialização, é muito importante que ele seja levado ao veterinário para tomar as vacinas necessárias para que fique imune a vírus e doenças. Mas converse com seu veterinário para saber exatamente sobre sua imunidade e se ele pode ou não ficar no chão da rua, por exemplo. Caso ele ainda não possa ficar no chão da rua, leve-o no colo para um contato visual da rua.

Depois de iniciada a fase das vacinas, uma socialização correta e agradável poderá fazer com que seu cão ou gato se relacione bem com pessoas, outros animais e lugares diferentes. Por isso, tudo que acontece de bom ou ruim nessa fase da vida deles, influencia diretamente no seu perfil.

Quanto mais o filhote conhecer barulhos diferentes, pessoas, animais, ambientes e objetos, mais chances ele terá de ser um animal confiante e sociável.

Lembrando que, para tudo temos que ter cuidado. A paciência e a gradatividade são fundamentais na hora da socialização de um cão ou gato. Tenha cuidado na hora de apresentar as novidades para não assustar seu peludinho e acabar criando um trauma para ele.


Na proxima semana falaremos sobre como fazer uma boa socialização para o seu filhote.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Proteja seu peludo dos dias frios!!

Estamos no início do Outono e a temperatura para as próximas semanas começa a cair. Com isso, não só os humanos, mas os animais também sofrem com o frio. Os cães e gatos que mais sofrem são os de pelagem curta.

Aqui vão algumas dicas que podem ajudar seu peludo a se proteger do frio.

Procure evitar dar banhos em dias de muito frio, ou diminua a freqüência de banhos nesses dias.  

Roupinhas podem ser usadas desde que o animal aceite. Existem cães que não gostam.
Então, para não criar um estresse no peludo, coloque somente se for necessário e o animal permitir. E não se esqueça de trocar sempre essas roupinhas, pois o acumulo de sujeiras pode trazer riscos à saúde dos animais como ácaros, bactérias e alergias.

Os felinos por sua vez não gostam de usar essas roupinhas, portanto evite colocá-las neles.
Se você tiver um peludo que fique no quintal de casa, ele precisará de uma casinha bem quente e aconchegante. Procure colocar essa casinha de uma forma que o vento frio não bata direto na entrada dela, ou seja, não deixe a porta da casinha de frente para o vento. O ideal seria coloca-la de frente para a parede.

Disponha para seu peludo também um cobertor para que ele não tenha contato com o piso frio da casinha.

Os peludos que ficam dentro de casa também precisam de cuidados. Nunca deixe seu animal dormir no chão frio, ou em lugares em que tenha correntes de vento. Forneça cobertores ou mantas para mante-los aquecidos, principalmente a noite.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O peludo certo para a pessoa certa!!!


Quando você decide adotar um peludo, você pensa mais na estética dele ou pensa em adotar um peludo que seja compatível com seu estilo de vida? 

Muitas pessoas ao adotarem um peludo se esquecem de observar as características físicas, temperamento e as necessidades sociais e particulares deles e com isso, acabam trazendo um problema, tanto para quem adota, quanto para o cão, ou o gato adotado.

Quando for escolher um peludo, é extremamente importante, antes de mais nada, refletir sobre que tipo de cão ou gato você irá querer. E quando refletir, não é pensando na cor do peludo e sim se você terá tempo para passear com ele, cuidar, dar atenção e se terá condições financeiras para manter esse peludo.
 
Se você não tem tempo para passear com seu cão, por exemplo, escolha um cão que não precise gastar muita energia em passeios. Se você não tem tempo para ensinar um cão ou um gato filhote a fazer as necessidades no local certo, dar carinho, dar atenção, ensinar algumas regrinhas ou não tem paciência pra isso, opte por um cão ou gato adulto, que já saiba onde fazer suas necessidades e já tenha uma personalidade formada. Se não tem muito dinheiro para gastar com seu peludo, escolha um cão pequeno, ou um gato, ao invés de um peludo grande, pois os pequenos geram menos gastos com ração, por exemplo.

Exemplos como esse podem ajudar e definir muito o cão ou o gato ideal para você e assim trazer bem estar para sua família e principalmente para o peludo adotado.

E nunca se esqueça: Quando for adotar um peludo, de raça ou SRD, procure saber todas as informações sobre ele. Quanto mais souber, maior chance de ter o peludo certo para você.
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