segunda-feira, 29 de abril de 2013

Exercitando seu peludo!!


Até o peludo mais preguiçoso gosta de brincar e se exercitar. O segredo é justamente ver o que mais motiva ele e usar isso como ferramenta para etimulá-lo para exercer e praticar suas atividades físicas e metais, o que deixará seu peludo muito mais tranquilo, sociavel e feliz.

Outra atividade extremamente importante para os cães é o passeio. Costumo dizer que um cão que passeia todos os dias é um cão feliz. Lembre-se sempre que, se seu cão fica sem passear um dia, ele acumula energia e com isso, no dia seguinte, ele terá energia em dobro. Muitas pessoas me falam que possuem largos quintais e áreas que o peludo pode correr e brincar, mas isso não quer dizer que seu cão gaste energia da forma correta e se sinta bem e tranquilo. Vejo inúmeros relatos de clientes que me dizem que seu peludo destruiu o jardim, arrancou as roupas do varal, destruiu objetos, vasos e plantas. Tudo isso acontece porque o peludo não tem nenhuma atividade mental e nem física para fazer, então, ele "procura" coisas para se distrair e aliviar seu estresse e frustração.

O passeio além de ser a forma mais correta do peludo gastar sua energia física e mental, já que o cão tem a chance de socializar, conhecer outros animais e pessoas, conhecer objetos e situações novas, também proporciona um cão mais equilibrado, seguro, e confiante, que dificilmente fará coisas erradas em casa. Além de ser uma ótima maneira de estreitar ainda mais os laços de confiança e respeito com seu cão, é uma das melhores maneiras de se fazer amizade e conhecer ainda mais o comportamento do seu peludo. Andar ao lado dele.

Forneça atividades para o seu cão, dentro e fora de casa. Coloque regras, dentro e fora de casa. E o mais importante: Os cães precisam de passeios diários, independente da raça e idade. Veja a característica do seu peludo e o quanto ele pode passear e proporcione uma caminhada agradavel e tranquila. Quando for levar seu cão para passear, ele anda sempre ao seu lado, nunca na frente ou atrás de você.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dicas para você que quer adotar um peludo!!

 
Olá pessoal,

Algumas pessoas me procuram pedindo ajuda em relação ao comportamento de animais adotados em abrigos. Muitos não sabem como lidar com os peludos após alguns dias ou semanas que foram adotados. E algumas dessas pessoas acabam que por devolver o animal ao abrigo, alegando não saber do comportamento dele ou que não sabem como cuidar e até porque ele comeu o sofá, mordeu alguém ou fez suas necessidades em local errado.

Primeiro, precisamos entender que, a maioria desses animais estavam em abrigos pois foram abandonados pelos seus antigos donos, fugiram de suas casas, ou até mesmo sofreram algum tipo de violência e por conta disso, adotar é um ato de extrema responsabilidade, pois o adotante está prestes a mudar a vida de um animal de abrigo e conseqüentemente de mudar a sua própria vida também.

Quando pensamos em adotar um peludo, seja ele cão ou gato, temos que pensar na nossa rotina diária, ou seja, quanto tempo poderemos dispor para dar atenção e os cuidados necessários que esses animais realmente merecem, principalmente por virem de um abrigo ou CCZ.
Antes de qualquer coisa, se você quiser adotar um peludo de algum abrigo ou CCZ, precisará avaliar se tem condições e preparo para cuidar dele. Lembre-se também que eles tem necessidades fisiológicas e precisarão ser ensinados a fazerem suas necessidades no local correto. Principalmente os cães. Paciência, dedicação e amor é a chave para um bom relacionamento entre ambos. Independente da raça e idade, todos os animais podem ser ensinados.

 As dicas a seguir podem auxiliá-los na escolha e nos cuidados do animal ideal para você.
 
1 - Primeiro, avalie o ambiente em que mora. Espaço e condições para se criar um animal é fundamental para os peludos. Pense também qual característica física e comportamental de animal que você procura, que se adapte melhor ao seu estilo de vida e de sua família. 

2 - Quando estiver vendo os cães ou gatos de abrigos ou CCZs, procure obter o maior número de informações com a pessoa que está apresentando os animais. Procure saber idade, comportamento, características e etc. Tudo o que possa ser útil na escolha adequada do novo amigo. 

3 - Peça para fazer um "test dog" ou "test cat", ou seja, peça para dar uma volta com o cão ou um contato maior com o gato, para uma primeira aproximação e para você ver como o cão  ou o gato interage fora do canil ou do gatil em que está. 

4 - Se você optar por um cão adulto por exemplo, lembre-se que, os cães dependem muito do contato físico. É fundamental os passeios diários com eles. Além de estreitarem o relacionamento com esses passeios, principalmente nos primeiros dias e semanas, os cães de abrigos geralmente tem muita energia para gastar, pois dificilmente esses animais saiam para dar uma volta e aliviar o estresse.

5 - Não se esqueça que cães precisam de mais contato físico do que gatos por exemplo. Caso queira um animal de estimação, mas não fica muito tempo em casa por conta do trabalho, faculdade, escola e etc, um gato pode ser a melhor escolha, pois dependem menos do contato físico dos humanos do que os cães. 

6 - E por falar em gatos, uma dica muito importante sobre eles é que se for adotar algum gato adulto é importante telar sua casa ou apartamento. Geralmente os gatos de abrigos ou CCZs ja conhecem a rua e por tanto irão querer dar suas saidinhas. Não sou muito favorável aos gatos que saem para a rua, pois muitos deles sofrem algum tipo de violência e a curiosidade do gato as vezes coloca esses peludos em grande risco.
 
7 - Outra dica para quem adotar um gato, além de telar as janelas e possíveis lugares que ele possa escapar é de enriquecer o ambiente. Ou seja, colocar brinquedos e arranhadores que irão entreter seu peludo felino em casa e fazer com que ele não tenha muito tempo para bolar um plano de como dar uma "fugidinha".
 
8 - Procure também criar um espaço para que seu gato possa tomar sol e também algum lugar em que ele possa subir. Gatos adoram olhar as coisas pelo alto. Então, além de espaço horizontal, seria legal eles também terem um espaço vertical para usarem. Também não esqueça da caixa de areia para que eles façam suas necessidades. 

9 - Se você optar por adotar um animal de alguma raça especifica, antes de adotar, procure conhecer tudo sobre a raça e a partir daí, decida se realmente você terá condições de cuidar e conviver com o novo membro da família. 

10 - Se optou por adotar um filhote, lembre-se que essa é a melhor fase para socializá-lo e deixá-lo equilibrado. Socialize-o para o convívio com outras pessoas e animais. Se precisar, peça ajuda a um profissional da área para ensiná-lo sobre obediência, socialização e adestramento. E não se esqueça que todo filhote irá crescer. Avalie bem a característica do animal, porte, e qual espaço ele terá depois que crescer. Se o filhote for um SRD (sem raça definida) procure saber quais as misturas de raça que ele possui, para ter uma idéia do quanto ele irá crescer e como pode ser seu comportamento. 

11 - Se você for adotar um cão ou gato idoso ou que tem alguma necessidade especial, saiba que fará uma coisa muito nobre, pois esses animais dificilmente são adotados. Tenha em mente que esses animais terão que ter acompanhamento constante, e muitos cuidados com a saúde. Por outro lado, são excelentes animais de companhia. 

12 - Não se esqueça que todos os animais que são adotados de abrigos ou CCZs devem sair castrados, vacinados e vermifugados.

Essas dicas podem ser bem úteis na hora da escolha do nosso novo amigo!!!

Você também pode pedir ajuda através de uma consulta comportamental ou adestramento.
Entre em contato.
thiago@equilibrioem4patas.com

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Se peludo late muito??


Muitos clientes me procuram para tentar resolver problemas de latidos excessivos dos seu peludos. Uma coisa que noto em quase todos os casos é que a maioria dos donos não procuram saber o motivo real do latido dos seus peludos e, nesse momento, dar bronca no cão pode fazer ele ficar sem entender nada e ainda piorar o comportamento dele.

O mais importante nesse comportamento é entender que os cães latem e se latem, geralmente é por algum motivo.

Um dos latidos mais comuns é aquele em que o peludo dá para avisar sobre algo que está acontecendo. Ou seja, ele late por ver que alguém estranho está por perto, ou algum potencial agressor, invasor ou até mesmo um rival está se aproximando do seu teritório. E com isso, o cão late para avisar a matilha e ao seu líder que algo está acontecendo.

Se dermos bronca nesse momento com palavras fortes e curtas como quieto, nao pode e etc, o peludo vai entender isso como sons de latido também, já que ele não fala a nossa língua e portanto irá achar que esse comportamento está correto e ele vai latir mais ainda. Essa conduta do dono para o cão, siginifica que existe realmente um perigo, já que o líder (você), também começou a latir. E por isso, geralmente os peludos latem mais e mais.

Se quer diminuir esses latidos em excesso, simplesmente quando seu cão latir e você estiver presente ou por perto, vá até o local para certificar o motivo do latido e se caso os motivos do latido não forem muito óbvios, como latidos para o carteiro ou para uma pessoa que simplesmente passou na rua, ou até mesmo um gato que passou pela janela, chame o peludo para perto de você, afastando-o do objeto de interesse, ou seja, porta, janela e etc. Faça um agrado no peludo e diga de uma forma suave que está tudo bem. Por incrível que pareça, esse tipo de postura basta para que seu cão perceba que o líder está calmo, confiante e tranquilo e com certeza os latidos passam a diminuir durante os dias seguintes.

Nunca se esqueça que os cães foram criados para latir, portanto, quando eles latem, geralmente estão certos de que algo está acontecendo, pois dificilmente eles se enganam. O problema é que treinamos os peludos para latir, sem perceber que estamos fazendo isso. Para corrigir certas posturas como o latido excessivo, observe a si mesmo e veja o quanto você incita e autoriza esse comportamento. O líder sempre verifica quando um seguidor aponta o perigo. Seja calmo, silêncioso e tenha liderança, pois o cão verá que você foi verificar o problema, sem "latir" junto com ele.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Como encontrar um bom treinador para o seu peludo!!


Olá pessoal, hoje vamos abordar um assunto diferente mas importante na sua relação com o seu animal de estimação: Como escolher um bom treinador para o seu peludo. Antes de mais nada e o mais importante, é que devemos levar em consideração, é que o treinador de cães, o bom treinador irá melhorar a sua relação com o seu cão ou gato e não somente "adestrá-lo".  

Tenha em mente que o trabalho do treinador só vai realmente funcionar, se o dono estiver realmente interessado em aprender e a mudar hábitos que levaram o seu peludo a agir de forma errada. Com essa percepção, a escolha do treinador fica mais fácil, pois você irá perceber que o bom treinador usará o dono como ferramenta de mudança: dele mesmo, do ambiente e consequentemente do animal. Tudo isso exige, tanto do treinador quanto do dono, um trabalho conjunto, para ajudar e consequentemente corrigir o mal comportamento do peludo. 

O bom treinador precisa ter paciência, sensibilidade, entender bem de comportamento animal e saber principalmente como passar seu conhecimento ao dono, afinal quem irá conduzir o peludo após o término do treinamento é o dono. 

Desconfie de treinadores que prometem receitas "milagrosas", como por exemplo corrigir todos os problemas do seu cão ou gato em 4 horas, um dia e etc. Isso não existe. 

O bom treinador e o bom treinamento, prepara o animal e o dono sem pressa, com exatidão nas necessidades do animal e do dono. O animal não é uma ferramenta que é formatada em poucas horas e entregue funcionando perfeitamente. O animal é um ser vivo, que também tem sentimentos como os humanos e também tem seus dias bons e ruins e vivem suas alegrias e seus traumas. Não existe receita pronta, o bom treinador irá conversar com o dono e avaliar o cão, a partir daí, saberá exatamente como ajudar a reequilibrar a relação entre dono e cão ou gato. 

É importante, que o treinador escolhido, esteja sempre se reciclando, lendo, fazendo cursos e aprendendo coisas novas, além de estar preparado para lidar com todas as situações de uma forma ampla e precisa, para que não haja erros na hora de dar o treinamento correto para o peludo e o seu dono. Então, faça perguntas sobre qual o método que o treinador usa e como ele faz para ensinar os peludos. Desconfie de treinadores que não tem interesse em treinar seu peludo junto com você e que não usem técnicas de reforço positivo por exemplo. 

Existem muitos treinadores que ensinam na base da intimidação e do medo, gerando traumas e sem corrigir o animal de uma forma eficaz e gentil. O bom treinador, irá ajudá-lo a ter uma ótima relação com seu cão ou gato e não apenas ficar ensinando seu peludo a fazer truques, por exemplo. 

Por fim, tenha em mente que não existe mágica, existe sim: treino, dedicação, estudo, técnica, paciência e principalmente amor pelo que se faz. Nada acontece de uma hora para outra. Ninguém corrige comportamentos como problemas de medos, ansiedades ou agressividades em um dia ou apenas algumas horas.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Os felinos são anti sociais??

 
Olá pessoal,

Hoje vamos falar sobre a relação dos gatos com os humanos.

Os gatos, não são antissociais como muitas pessoas acham. Na verdade, pergunte para alguém que tem gatos e veja a resposta, será o contrário.

Os gatos, diferentemente dos cães, tem uma personalidade mais independente, mas isso não quer dizer que eles sejam somente apegados ao ambiente ou ao seu território.

Quando faço socialização de felinos em ambiente doméstico, noto que os gatos na verdade veem o humano como outro gato, ou seja, diferente do cão que acaba seguindo uma hierarquia, peludos felinos, podemos dizer que tratam todos, numa questão "igualitária".

Por isso, dessa maneira, os gatos são dependentes e independentes ao mesmo tempo. Ao contrário de muitos animais que foram domesticados, os felinos não mudaram muito suas características durante esse período de domesticação, ou seja, ele ainda tem muitas características selvagens dos seus parentes antigos.

Se o gato fosse realmente antissocial, ele seria um animal solitário e certamente não seria socializado, com nada nem ninguém. E isso não é o que acontece, pois mesmo se os gatos não tivessem contato com os humanos, ainda sim eles gostam de viver em grupos com outros felinos.

Para ter um gato bem sociável, o mais importante de tudo é: entender seu jeito e seu temperamento. Não o trate como um cão, pois ele não tem nada de parecido com ele.

Você precisa respeitar o espaço do felino e entender que ele é muito mais independente que o cão, mas isso não quer dizer que ele não ame seu dono ou não seja sociável. É uma característica do felino, agir assim. Interaja bastante com seu peludo felino, com brincadeiras de esconder, com bolinhas, brinquedos com penas, carinho, afeto e faça com que ele também, interaja com outras pessoas que não sejam somente da sua casa. Seguindo essas regras básicas, seu felino será muito mais sociável e feliz.

E não se esqueça, que as primeiras semanas de vida de um gato, influenciam seu comportamento para o resto da vida, ou seja, uma boa socialização nesse período o tornará um gato muito tranquilo, dócil e carinhoso. Pois o gato também é o melhor amigo do Homem.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Agressividade canina (Parte 2)


O cão é o melhor amigo do Homem e esse título não foi dado a toa para eles. Os cães tem a impressionante capacidade de se adaptar e compartilhar coisas com espécies diferentes, como os humanos. A fidelidade dos cães os torna extremamente confiáveis e leais. Os cães não nascem agressivos ou violentos, eles se tornam assim por alguma influência que tiveram. Desde o ambiente em que vivem, fatores como a genética ou o cruzamento entre espécies de cães, pode modificar o tipo e a intensidade do possível teor agressivo de um cão. Assim como o Homem não nasce violento ou agressivo mas em determinado momento da vida ele aprende a fazer a coisa errada e segue isso como se fosse o certo.

Meu intuito nesse post é apenas informar ao leitor de algumas coisas que acho importante quando se fala de cães agressivos e não quero atribuir agressividade apenas a determinadas raças, como vemos muitas pessoas falando por aí e como a mídia, por exemplo, adora "sensacionalizar" algumas agressões de cães considerados "agressivos".

A agressividade em si é um comportamento que todo cão tem e de certo modo isso pode garantir sua sobrevivência na natureza, no caso de invasão de território, brigas, medos, dores e etc. O Homem há muito tempo, cruza raças para obter certo tipo de comportamento agressivo de determinada espécie para determinada função. Não existe cruza apenas para um cão ser mais e somente agressivo, existem cruzas para cães serem mais dóceis, sociais e etc.

O grande problema que noto em agressividade de cães, está relacionado principalmente com a forma como o cão é tratado e o ambiente em que ele vive. Já cansei de pegar casos, de yorkshires por exemplo com um nível de agressão física tão alto que poderia compará-lo a um cão de caça treinado, apenas para matar sua presa, por exemplo.
 
E isso não é fator determinante da raça, ou seja, yorkshire não é um cão agressivo, o ambiente e a forma em que ele foi tratado o tornou assim. Trabalho também, com muitos Pitbulls e Rotweillers por exemplo, e é claro que essas raças foram criadas para determinadas funções mais "agressivas", principalmente o Pitbull, mas isso não quer dizer que é uma raça com o teor descontrolado de agressão. Conheço inúmeros pits extremamente dóceis, ou que eram agressivos e se tornaram dóceis com treinamento. Por isto eu enfatizo: Isto está relacionado muito com a forma como ele é criado, treinado e o ambiente em que ele vive. Se é um cão que vive preso o dia todo em um canil por exemplo, é obvio que terá um teor de agressividade alto, independente se é um cão considerado agressivo ou não.

Para finalizar quero reforçar que não podemos atribuir a agressividade canina apenas a raça e sim devemos atribuir aos padrões genéticos de cruza, ambiente em que vivem, motivos que o tornaram agressivo ou levaram a morder alguém e principalmente como eles são tratados.

O cão é o reflexo do dono. Seja gentil com ele, paciente, amoroso, imponha regras e limites, com isso você terá um cão mais equilibrado e tranquilo para encarar as situações do dia a dia. O cão é um ser vivo e também sente dor, angústias, alegrias e tristezas.

Se você estiver tendo problemas com determinados comportamentos agressivos de seu peludo, entre em contato com a gente e peça uma consulta comportamental.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Agressividade canina (Parte 1)

 
Me deparo com inúmeros casos de cães agressivos e toda vez me faço a mesma pergunta: Será que o dono do peludo tenta realmente descobrir o motivo da "agressividade" do seu cão?

Muitos motivos podem levar o cão a esse estado, mas digo com toda a certeza: A culpa da agressividade NÃO é do peludo.  

Uma das agressividades mais comuns que vejo, é a agressividade por dominância, ou seja, o dono "mima" tanto e dá um carinho tão exagerado ao peludo que ele esquece de impor limites e regras e a partir daí o peludo acha que pode fazer tudo o que quer, inclusive ser o dono do próprio dono. Afeto é muito bom e todo mundo gosta, porém afeto o tempo inteiro tornará o cão extremamente dominante e consequentemente com um nível de "agressividade" elevado.

Seja afetivo com seu cão, sem dúvida, mas imponha regras e limites para que ele entenda quem é o líder. Se o cão conseguir "manipular" o dono e conseguir tudo o que ele quer, ele entenderá que é o mais forte e sendo o mais forte, ele se torna o líder. Fique tranquilo, que você não irá ferir os sentimentos do seu cão mostrando liderança, apenas irá mostrar o que é permitido e o que não é, uma vez que você é o líder, você dita as regras!!

Outro tipo de agressividade que encontro é a agressividade por medo, esse tipo de agressividade é na minha opinião a mais perigosa, pois o cão geralmente acaba sendo imprevisível por justamente se sentir numa situação de perigo, de achar que será machucado ou coisa do tipo e acaba atacando o próprio dono ou qualquer outra pessoa ou outros animais.

Cães que geralmente ficam muito tempo sozinhos, presos em correntes, não passeiam constantemente, recebem pouco carinho ou atenção e apanham, tendem a ter esse tipo de agressividade.

Os cães vivem em matilhas, gostam de compartilhar momentos juntos e se sentem bem com isso. Nunca o prive de poder interagir com outros animais ou situações e principalmente nunca o deixe preso o tempo inteiro, pois assim ele desenvolverá essa agressividade que é muito difícil de recuperar, pois você terá que ter muita paciência, disposição e amor em recuperar a confiança e o respeito dele, para que ele volte a ficar feliz e equilibrado.

Portanto amigos, somos nós que ensinamos aos cães se eles serão sociáveis ou não, agressivos ou dóceis e não o cão. O cão, não tem culpa nenhuma de seu comportamento rude ou agressivo. A culpa é do humano que lida e educa ele. Independente se o cão é um pitbull ou um poodle, se ele for bem educado e socializado com regras, disciplina e amor, com certeza será um cão dócil e equilibrado.

Um bom passeio com seu cão é uma ótima oportunidade de mostrar liderança e estreitar ainda mais os laços com seu melhor amigo!!

Na proxima postagem, falaremos um pouco sobre as raças consideradas "agressivas" e o que aconteceu para que elas levassem essa fama. Não percam!!!

Caso você esteja enfrentando algum problema de comportamento com seu peludo, agende uma consulta conosco ou peça um treinamento para que ele fique bonzinho novamente.
thiago@equilibrioem4patas.com

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O frio se aproxima!!


Estamos no início do Outono e a temperatura para as próximas semanas começa a cair. Com isso, não só os humanos, mas os animais também sofrem com o frio. Os cães e gatos que mais sofrem são os de pelagem curta.

Aqui vão algumas dicas que podem ajudar seu peludo a se proteger do frio.

Procure evitar dar banhos em dias de muito frio, ou diminua a freqüência de banhos nesses dias.

Roupinhas podem ser usadas desde que o animal aceite. Existem cães que não gostam. 

Então, para não criar um estresse no peludo, coloque somente se for necessário e o animal permitir. E não se esqueça de trocar sempre essas roupinhas, pois o acumulo de sujeiras pode trazer riscos à saúde dos animais como ácaros, bactérias e alergias.

Os felinos por sua vez não gostam de usar essas roupinhas, portanto evite colocá-las neles.
Se você tiver um peludo que fique no quintal de casa, ele precisará de uma casinha bem quente e aconchegante. Procure colocar essa casinha de uma forma que o vento frio não bata direto na entrada dela, ou seja, não deixe a porta da casinha de frente para o vento. O ideal seria coloca-la de frente para a parede.

Disponha para seu peludo também um cobertor para que ele não tenha contato com o piso frio da casinha.

Os peludos que ficam dentro de casa também precisam de cuidados. Nunca deixe seu animal dormir no chão frio, ou em lugares em que tenha correntes de vento. Forneça cobertores ou mantas para mante-los aquecidos, principalmente a noite.
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