Dicas e Curiosidades

Você sabe por que o gato ronrona?

Jaya
Quem tem um amigo felino conhece muito bem esse barulhinho que ele faz em determinados momentos não é mesmo? 

Esse som que o gato produz nada mais é que uma forma de comunicação. 

Na maioria das vezes ele produz esse ruído quando está bem tranqüilo e relaxado, mas algumas vezes, ele pode ronronar também quando está com medo, com algum tipo de dor ou até fome. 

O gato consegue fazer esse ruído quando puxa o ar para dentro e aí ele transforma essa ação no barulho do ronrono. Nessa ação é gasta pouquíssima energia, fazendo com que os ronronos sejam bem prolongados. 

Os gatos podem ronronar tanto para nós humanos, quanto para outros animais.  

Os filhotes geralmente ronronam quando suas mães estão por perto, isso significa que a presença delas os acalma e os mantém relaxados, e que também eles podem estar com fome. 

Quando estiver com seu peludo felino e ele se comunicar com você através do ronrono, tente entender que tipo de sentimento ele está querendo passar no momento. 

Caso tenha dificuldades para entender o que seu peludo está expressando, entre em contato!!
thiago@equilibrioem4patas.com

 

 

Cuidados na hora de adotar um novo amigo!!

Olá pessoal,
  
Algumas pessoas me procuram pedindo ajuda em relação ao comportamento de animais adotados em abrigos. Muitos não sabem como lidar com os peludos após alguns dias ou semanas que foram adotados. E algumas dessas pessoas acabam que por devolver o animal ao abrigo, alegando não saber do comportamento dele ou que não sabem como cuidar e até porque ele comeu o sofá, mordeu alguém ou fez suas necessidades em local errado.
  
Primeiro, precisamos entender que, a maioria desses animais estavam em abrigos pois foram abandonados pelos seus antigos donos, fugiram de suas casas, ou até mesmo sofreram algum tipo de violência e por conta disso, adotar é um ato de extrema responsabilidade, pois o adotante está prestes a mudar a vida de um animal de abrigo e conseqüentemente de mudar a sua própria vida também.
  
Quando pensamos em adotar um peludo, seja ele cão ou gato, temos que pensar na nossa rotina diária, ou seja, quanto tempo poderemos dispor para dar atenção e os cuidados necessários que esses animais realmente merecem, principalmente por virem de um abrigo ou CCZ.
Antes de qualquer coisa, se você quiser adotar um peludo de algum abrigo ou CCZ, precisará avaliar se tem condições e preparo para cuidar dele. Lembre-se também que eles tem necessidades fisiológicas e precisarão ser ensinados a fazerem suas necessidades no local correto. Principalmente os cães. Paciência, dedicação e amor é a chave para um bom relacionamento entre ambos. Independente da raça e idade, todos os animais podem ser ensinados.

As dicas a seguir podem auxiliá-los na escolha e nos cuidados do animal ideal para você.

  1. Primeiro, avalie o ambiente em que mora. Espaço e condições para se criar um animal é fundamental para os peludos. Pense também qual característica física e comportamental de animal que você procura, que se adapte melhor ao seu estilo de vida e de sua família.
  2. Quando estiver vendo os cães ou gatos de abrigos ou CCZs, procure obter o maior número de informações com a pessoa que está apresentando os animais. Procure saber idade, comportamento, características e etc. Tudo o que possa ser útil na escolha adequada do novo amigo.
  3. Peça para fazer um "test dog" ou "test cat", ou seja, peça para dar uma volta com o cão ou um contato maior com o gato, para uma primeira aproximação e para você ver como o cão  ou o gato interage fora do canil ou do gatil em que está.
  4. Se você optar por um cão adulto por exemplo, lembre-se que, os cães dependem muito do contato físico. É fundamental os passeios diários com eles. Além de estreitarem o relacionamento com esses passeios, principalmente nos primeiros dias e semanas, os cães de abrigos geralmente tem muita energia para gastar, pois dificilmente esses animais saiam para dar uma volta e aliviar o estresse.
  5. Não se esqueça que cães precisam de mais contato físico do que gatos por exemplo. Caso queira um animal de estimação, mas não fica muito tempo em casa por conta do trabalho, faculdade, escola e etc, um gato pode ser a melhor escolha, pois dependem menos do contato físico dos humanos do que os cães.
  6. E por falar em gatos, uma dica muito importante sobre eles é que se for adotar algum gato adulto é importante telar sua casa ou apartamento. Geralmente os gatos de abrigos ou CCZs ja conhecem a rua e por tanto irão querer dar suas saidinhas. Não sou muito favorável aos gatos que saem para a rua, pois muitos deles sofrem algum tipo de violência e a curiosidade do gato as vezes coloca esses peludos em grande risco.
  7. Outra dica para quem adotar um gato, além de telar as janelas e possíveis lugares que ele possa escapar é de enriquecer o ambiente. Ou seja, colocar brinquedos e arranhadores que irão entreter seu peludo felino em casa e fazer com que ele não tenha muito tempo para bolar um plano de como dar uma "fugidinha".
  8. Procure também criar um espaço para que seu gato possa tomar sol e também algum lugar em que ele possa subir. Gatos adoram olhar as coisas pelo alto. Então, além de espaço horizontal, seria legal eles também terem um espaço vertical para usarem. Também não esqueça da caixa de areia para que eles façam suas necessidades.
  9. Se você optar por adotar um animal de alguma raça especifica, antes de adotar, procure conhecer tudo sobre a raça e a partir daí, decida se realmente você terá condições de cuidar e conviver com o novo membro da família.
  10. Se optou por adotar um filhote, lembre-se que essa é a melhor fase para socializá-lo e deixá-lo equilibrado. Socialize-o para o convívio com outras pessoas e animais. Se precisar, peça ajuda a um profissional da área para ensiná-lo sobre obediência, socialização e adestramento. E não se esqueça que todo filhote irá crescer. Avalie bem a característica do animal, porte, e qual espaço ele terá depois que crescer. Se o filhote for um SRD (sem raça definida) procure saber quais as misturas de raça que ele possui, para ter uma idéia do quanto ele irá crescer e como pode ser seu comportamento.
  11. Se você for adotar um cão ou gato idoso ou que tem alguma necessidade especial, saiba que fará uma coisa muito nobre, pois esses animais dificilmente são adotados. Tenha em mente que esses animais terão que ter acompanhamento constante, e muitos cuidados com a saúde. Por outro lado, são excelentes animais de companhia.
  12. Não se esqueça que todos os animais que são adotados de abrigos ou CCZs devem sair castrados, vacinados e vermifugados.
Essas dicas podem ser bem úteis na hora da escolha do nosso novo amigo!!!

 

Yoga para cães!!

Já pensou em fazer yoga com seu animal de estimação?


Pois é, essa prática já é normal nos EUA, e é muito popular na Ásia. Chama-se Doga, que nada mais é que uma yoga voltada para os cães.
A princípio pode parecer estranho ou sem sentido, mas a Doga vem ajudando muitos cães a relaxarem e principalmente a interagirem com seu dono.
Mas quem disse que cachorro nunca fez movimentos de yoga, não é!!??
Uma das posições mais conhecidas para quem pratica  yoga é o chamado “cão olhando para baixo” que é o que todos os cães fazem quando esticam as patinhas da frente em uma boa espreguiçada de relaxamento. 
Mas de fato, independente de você fazer Yoga com seu cão ou não, o mais importante é que seu peludo faça atividades físicas que os relaxem. Uma boa caminhada no parque, uma corrida, exercícios que gastem não só a energia física dele, mas a mental também. Tudo isso proporcionará mais qualidade de vida para ele e para você. Além de estreitar e fortalecer o elo entre ambos.
Então não perca mais tempo, deixe sua preguiça de lado e vá praticar exercícios físicos com seu cão.

 

Câmera animal!!

Uma câmera que foi projetada especialmente para ser usada por cães e gatos está fazendo sucesso nos EUA. Ela fica presa na coleira do animal e tem um tempo de gravação de até 2 horas.

Uma coisa que achei interessante nessa câmera é a possibilidade dela mostrar exatamente o que seu peludo anda fazendo, principalmente quando você não está em casa, ou quando seu animal sai para dar umas voltas por aí, no caso dos gatos.

Achei uma boa ferramenta do ponto de vista de treinamento e até mesmo para detectar o que seu animal andou comendo por aí e que fez ele ficar doente ou como ele apareceu com certos machucados por exemplo.

Essa câmera chama Eyenimal e já é vendida no Brasil.

Abaixo seguem dois vídeos que mostram como funciona a câmera. Um deles é bem divertido e produzido pela Friskies.

 

Protegendo seu peludo do frio!!

Apesar da elevação da temperatura na última semana, ainda estamos no inverno e a previsão para os próximos dias é da volta do frio. Com isso, não só os humanos, mas os animais também sofrem com as baixas temperaturas. Os cães e gatos que mais sofrem são os de pelagem curta.
Aqui vão algumas dicas que podem ajudar seu peludo a se proteger do frio.
Procure evitar dar banhos em dias de muito frio, ou diminua a freqüência de banhos nesse período do inverno. Se possível, mantenha a pelagem do seu peludo mais comprida nessa época, evitando tosas.
Roupinhas podem ser usadas desde que o animal aceite. Existem cães que não gostam. Então, para não criar um estresse no peludo, coloque somente se for necessário e o animal permitir. E não se esqueça de trocar sempre essas roupinhas, pois o acumulo de sujeiras pode trazer riscos à saúde dos animais como ácaros, bactérias e alergias.
Os felinos por sua vez não gostam de usar essas roupinhas, portanto evite colocá-las neles.
Se você tiver um peludo que fique no quintal de casa, ele precisará de uma casinha bem quente e aconchegante. Procure colocar essa casinha de uma forma que o vento frio não bata direto na entrada dela, ou seja, não deixe a porta da casinha de frente para o vento. O ideal seria coloca-la de frente para a parede.
Disponha para seu peludo também um cobertor para que ele não tenha contato com o piso frio da casinha.
Os peludos que ficam dentro de casa também precisam de cuidados. Nunca deixe seu animal dormir no chão frio, ou em lugares em que tenha correntes de vento. Forneça cobertores ou mantas para mante-los aquecidos, principalmente a noite.
E não se esqueça: Assim como os humanos, os animais também sentem frio.

 

Dicas para seu peludo que tem medo de barulhos.


Estamos na época de festas juninas, e com isso, temos também o aumento de barulhos, como fogos de artifícios e rojões que assustam nossos peludos podendo causar acidentes, fugas e até mortes.

Cães e gatos tem os ouvidos infinitamente mais sensíveis do que o nosso e, portanto, esses barulhos tornam-se um grande incomodo para eles. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar você e seu animal de estimação nessas horas.

Crie um “abrigo” em que seu animal se sinta em segurança. De preferência dentro de sua casa.
A TV ligada ou músicas relaxantes também é um bom aliado para deixar seu animal mais calmo. Algodões nos ouvidos também podem ajudar. Mas cuidado na colocação dos algodões.
Para animais que tem muito medo, outra dica é o uso de florais e remédios homeopáticos. Esse método tem resultado a longo prazo e diminui bastante o medo e a ansiedade deles. Consulte um veterinário para saber qual o melhor remédio e a dose certa para seu peludo.

Cuidado se seu animal estiver preso na coleira em momentos que acontecem barulhos de fogos, trovões ou algo que os assuste. Muitos animais acabam se enforcando tentando fugir do barulho. Se precisar isolar seu peludo, coloque-o em algum cômodo da casa e faça um abrigo para que se sinta seguro e tranqüilo.

Feche bem janelas, portas ou lugares em que seu peludo possa escapar, pois quando estão com muito medo, o desespero faz com que eles fujam para longe do barulho, por isso é importante que ele tenha uma plaquinha de identificação com nome e telefone, isso é muito útil no caso de fuga.

O comportamento do dono também faz uma grande diferença nessas horas. Você sempre deve passar uma sensação de segurança e tranqüilidade, na hora que seu peludo estiver com medo. Nesses momentos, atitudes como pega-lo no colo, se agachar, fazer carinho podem significar para o animal que o dono também está com medo, tornando a situação mais complicada e reforçando o trauma dele. O ideal nessas horas é manter a postura, falar pouco e mostrar total segurança diante a situação de medo de seu cão ou gato. Se seu animal quiser ficar próximo a você, toque o menos possível nele. Só o fato da sua presença perto dele, fará com que ele automaticamente se acalme.

Essas dicas servem para minimizar a situação, mas, o ideal é fazer com que seu peludo se acostume com barulhos fortes. Uma dica é associar o barulho a algo bom, como brincadeiras, carinho e até com petiscos que ele goste.

Espero ter ajudado.

 
Faro dos cães pode detectar doenças.

Pesquisadores de alguns países como o Japão afirmam que, cães são capazes de detectar câncer, através do faro.

Segundo os pesquisadores da Universidade Kyushu no Japão, a biologia do tumor possui um cheiro característico, que cães conseguem farejar e vários estudos já usaram os peludos para detectar os vários tipos de câncer como o de pele, bexiga, ovário, mamas e pulmão, mesmo em sua fase inicial de doença.

Em um dos estudos, um cão labrador conseguiu farejar um câncer de intestino através do cheiro do hálito e através de amostras de fezes do paciente.

Na pesquisa, apresentaram cinco amostras ao labrador, da quais, uma era de um paciente com câncer e as outras quatro eram de pessoas saudáveis. Nos testes com as amostras de fezes, o peludo detectou a amostra com câncer em 37 das 38 vezes. Com as amostras de hálito, o labrador detectou o câncer em 33 das 36 vezes.

Os mesmos pesquisadores disseram que seria muito difícil usar cães nos testes para detectar câncer e para introduzi-los na prática clínica por conta do custo e tempo de treino. Mas que esse estudo poderia levar ao desenvolvimento de sensores eletrônicos no futuro.

Claro que, através desses estudos, os pesquisadores tentarão desenvolver técnicas similares ao faro canino para conseguirem detectar com mais rapidez e precisão, doenças como o câncer, sem a utilização dos cães. Mas fica evidente como o faro dos cães é apurado e desenvolvido o bastante para detectarem até doenças como o câncer.


Ótimos farejadores!!
O olfato dos cães é extremamente apurado, infinitamente mais sensível que o dos humanos. O olfato é tão importante que, após 5 minutos do nascimento do cão, mesmo com os olhos e ouvidos ainda fechados, eles conseguem através do faro, identificar as tetas da mãe.
Os ouvidos se abrem depois de alguns dias, e só depois de 10 a 12 dias os olhos se abrem. Por conta disso, o olfato é o sentido mais importante para os cães e eles são muito usados em trabalhos como achar drogas, bombas, pessoas soterradas e até encontrar vazamento de gás.
Mas porque o olfato dos cães é tão desenvolvido?
As membranas nasais dos cães são muito maiores que dos humanos, fazendo com que a quantidade de células dos receptores nasais também aumentem e por isso os peludos tem uma sensibilidade olfativa infinitamente maior e melhor que a nossa.
Alguns cientistas defendem a tese de que, quanto maior o focinho, maior será sua capacidade olfativa. Por isso são usados mais pastores alemães do que outros cães de focinhos menores, em trabalhos de resgate por exemplo.
Os peludos também possuem narinas móveis, o que ajuda na capacidade de identificação dos odores.

E por falar em odores, são eles que influenciam diretamente na fisiologia e no comportamento dos cães. Quando seu peludo levanta a cabeça e fareja, ele para sua atividade respiratória e capta a informação que está recebendo. Em seguida, esse odor novo vai para o cérebro e é guardado na memória. Graças a isso, os peludos reconhecem lugares e pessoas, pois grande parte de seu cérebro é voltado para identificação dos odores.

Os cães se reconhecem pelo cheiro, através da urina ou das glândulas anais. Esses odores variam de animal para animal e servem para informar tudo sobre o outro peludo, ou seja: saúde, idade e até aspectos de hierarquia são informados tanto na urina quanto nas glândulas anais.

Por isso, cães medrosos ou inseguros costumam colocar o rabo entre as pernas, para “esconder” suas informações dentro da matilha.

Mas o cheiro não serve só para os cães se identificarem. Servem também para que os peludos saibam como os outros peludos estão, e por onde andaram.

Por isso o olfato dos cães é tão apurado e importante para sua sobrevivência.


Como fazer os cães pararem de pular nas pessoas

Ontem, atendi um cão boxer que adora pular nas pessoas. A dona do peludo já não sabia mais o que fazer para que Sultão parasse com isso, então expliquei para ela que, geralmente aumentamos esse problema porque tentamos corrigir o cão da maneira errada.

Em geral, os cães aprendem que, pular nas pessoas é a melhor maneira para conseguir atenção do dono, ou seja, os donos ficam lá dando broncas e mais broncas no peludo para que ele pare de pular e não percebem que, quando damos bronca, também damos a atenção desejada.

Outra coisa que acontece muito é que incentivamos esse ato, principalmente quando o peludo é filhote.
Pular nas pessoas pode ser uma demonstração de afeto por parte do cão, mas também pode ser uma demonstração de dominância.

Para corrigir esse problema você deve simplesmente ignorar seu cão!! Isso mesmo.... 
Quando você chegar em casa e seu cão começar a pular em você, não de atenção a ele. Só de atenção quando ele parar de pular e estiver no chão, calmo.

Estimule seu cão a pular em você para treinar o exercício. Repita isso algumas vezes até ele entender que pular é errado. Sempre o recompense quando estiver no chão e calmo.


Uma outra maneira de corrigir esse problema é segurar as patas da frente quando ele pular em você. Segure com firmeza, mas sem apertar e ande na direção dele. Ele se sentirá desconfortável. Não fale nada e nem o olhe, em seguida coloque as patas do peludo no chão e diga um sonoro NÃO. Assim ele entenderá que pular é errado e não fará mais isso.

Não esqueça, sempre o recompense quando ele não pular em você.

Os peludos também podem ser ensinados a pular sob comando. Ou seja, a pular somente quando você quiser. Mas para isso é ideal que ele aprenda primeiro que não deve pular.

 

Felinos também são inteligentes!!

Os gatos também são animais inteligentes, possuem uma boa noção de espaço, aprendem por observação e possuem ótima memória.

Ao contrário do que muita gente pensa, não é porque o gato não obedece a ordens que ele não seja inteligente. Obedecer também não é necessariamente um sinal de inteligência.

Diferentemente dos cães, os gatos são mais solitários e durante sua evolução, nunca dependeram de outros animais para caçarem por exemplo. Isso fez com que os felinos se tornassem totalmente independentes. E por conta disso, mesmo hoje, os gatos domesticados dificilmente se submetem a ordens ou comandos.
Da mesma maneira que o cão, a inteligência do gato também vai depender do ambiente, da alimentação, saúde, bem estar e o quanto eles são estimulados a desafios e brincadeiras.
Mas, não queira que o gato faça as mesmas coisas que o cão, pois cada espécie possui uma característica e comportamentos diferentes. O gato não se submete a ordens e não tem interesse direto em ser adestrado, diferentemente dos cães que são bem maleáveis nesse caso.
O primeiro animal que ensinei o comando “senta” foi em um gato que peguei da rua quando morei no Espírito Santo.
Usei uma bolinha de papel para ensinar esse comando, já que, petiscos ele não queria e também não se importava muito com recompensas como o carinho ou as falas de aprovação e incentivo.
O mais legal é que ele entendeu rapidamente o comando, e assim evoluímos no adestramento. Mas isso depende de animal para animal.
Existem animais que conseguem aprender mais rapidamente que outros. O importante é identificar o que estimula seu peludo felino e trabalhar em cima disso.
Um teste legal para você realizar com seu gato, é pegar um objeto, (uma bolinha, por exemplo) e passá-la por trás de uma caixa de papelão. A maioria dos gatos consegue entender que a bolinha se deslocará por trás da caixa e irá aparecer do outro lado, pois geralmente eles irão olhar para o ponto de onde a bolinha aparecerá.
Os cães não se dão muito bem nesse teste. A maioria deles fica olhando somente para o ponto de onde a bolinha desapareceu.

 

Vira-latas também são espertos!!

O post de ontem 30/03, falava sobre a inteligência dos cães,  mas não citei nossos amigos peludos SRD ou vira latas que também são dotados de grande inteligência e, segundo alguns estudos, em especial um realizado na Universidade de Aberdeen e Napier na Escócia, sugere que os peludos vira-latas são mais inteligentes que os de raça.
Foram feitos vários testes, inclusive teste de QI, em 80 peludos. Todos os cães foram avaliados e recebiam uma nota de até 30 pontos.
Os vira-latas tiveram média de 20 pontos, enquanto que os peludos de raça tiveram um aproveitamento de 18 pontos.
Segundo os cientistas que fizeram os testes, os vira-latas mostraram uma melhor noção de espaço, entendem e resolvem os problemas e desafios com mais facilidade que os peludos de raça.
Dos dez cães que fizeram parte desse estudo e apresentaram melhor desempenho, sete deles eram vira-lata.
Um dos testes realizados, os cães tinham que encontrar a saída de um labirinto e em outro, os cientistas colocavam um osso embaixo de uma lata e ficavam observando se os cães indentificavam o osso lá dentro.
Segundo o Dr. David Smith que liderou os estudos, ser um cão de raça pura não melhora a inteligência. O estudo mostrou também que os vira-latas têm um menor risco de terem problemas médicos.
Além disso, Dr. David apontou que, em média, todos os filhotes que tinham a raça Collie em sua mistura eram mais inteligentes que os outros peludos vira-latas e que a polícia deveria também treinar os vira-latas para desempenharem o papel que cães de raça desempenham.
Acho que todos os testes e estudos realizados são interessantes para entendermos a estrutura e comportamento dos animais. Minha experiência tanto com cães de raça quanto SRD mostram que cada cão é um cão. Não existe o mais esperto o ou mais burro. Cada um tem um tempo de aprendizado e todos têm suas vantagens e limitações. 
Tenho vários alunos de raça e SRD e todos são inteligentes a sua maneira.
Muita coisa pode ajudar ou atrapalhar no desenvolvimento da inteligência de um cão. Fatores como: ambiente, alimentação, boa saúde e convívio, são essenciais para um bom desenvolvimento de um animal.


A inteligência canina!!

Todos sabem como os cães são inteligentes e como usam suas habilidades para resolver problemas e situações em seu ambiente. Desde por busca de comida, brinquedos e até mesmo como manipular seu dono para conseguir o que quer.
Os peludos aprendem por associação e possuem boa memória. Podem lembrar de diversos truques, comandos e situações por muito tempo.
Por conta dessa inteligência, muitos cães são treinados para diversas funções, como por exemplo, o cão guia, ou os cães que são treinados para achar drogas ou pessoas desaparecidas.
Os cães são tão inteligentes que muitos deles acabam adestrando seus donos, ao invés do contrário. E esses mesmos donos acabam esquecendo que, independente da raça, todos os cães precisam aprender regras e limites, para um convívio saudável e harmonioso.
A inteligência dos cães pode variar de acordo com a raça, com o ambiente onde vivem e a quantidade de estímulos e comandos que recebem do dono ou de um profissional que o adestre.
O livro “A inteligência dos cães” do Dr. Stanley Coren, lançado em 1994 que contém um ranking com os 79 dos cães mais inteligentes. Dr. Stanley fez uma extensa pesquisa que envolveu criadores e adestradores para avaliar a inteligência de cada peludo. 
Baixo coloco as 15 primeiras posições desse ranking.
1 - Border Collie 
2 - Poodle 
3 - Pastor Alemão 
4 - Golden retriever 
5 - Doberman 
6 - Pastor de Shetland
7 - Labrador 
8 - Papillion 
9 - Rottweiler 
10 - Australian Cattle Dog 
11 - Welsh Corgi Pembroke 
12 - Schnauzer Miniatura 
13 - Springer Spaniel 
14 - Pastor Belga Tervuren 
15 - Pastor Belga Groenandel
Esse ranking pode servir de referência, mas acredito que independente disso, cada cão têm suas vantagens e limitações. Alguns cães podem ter mais facilidade para lidar com certas situações e terem dificuldades com outras, sendo necessária uma liderança calma e tranqüila para guiá-los e orientá-los da melhor maneira.


Por que os peludos comem grama? 

Esse final de semana nossa gatinha Jaya andou comendo as plantas de alguns vazos. Então, por conta disso, esse post é em homenagem a ela.

Se você ver seu peludo canino ou felino comendo grama, não se assuste. Ele não está passando mal e nem querendo vomitar.
A grama ajuda a limpar o intestino dos animais e por isso eles as comem.
Mas tome cuidado onde e qual tipo de graminha, mato ou vegetação seu peludo vai comer, pois eles podem contrair verminose por conta disso.
O ideal é comprar aquelas sementes próprias para isso. Elas são encontradas em qualquer pet shop e vocês podem plantar em casa para que seus eles possam comer sem problemas.

 

Os cães e gatos se odeiam?

 

Não é verdade que cães odeiam gatos ou vice versa. O que acontece é que tanto os peludos caninos quanto os felinos são espécies predadoras e por instinto não querem que outro animal ou espécie invada seu território, pois isso significa disputa de poder.

Também não é verdade que o gato é presa natural do cachorro. As duas espécies são predadoras, por tanto, é natural que duas espécies se estranhem por conta da disputa de território e de alimento.

Os cães e os gatos têm personalidades diferentes, mas podem viver muito bem juntos. Tudo isso depende da forma como eles são criados e educados pelos seus donos.

O mais importante é que, tanto o cão quanto o gato precisam respeitar regras e limites. 

Precisam saber quem é o dono da matilha e a quem devem seguir. Cabe ao dono e líder da matilha ensinar as regras e limitações para que todos possam viver juntos em harmonia. 

Se você está pensando em ter outro peludo, canino ou felino, mas já tem um em casa, talvez essa dica possa ajudá-lo. Essa dica também serve para quem já tem um cão e um gato vivendo juntos e têm problemas de comportamento entre eles. 

Assim que chegar com seu novo animal (cão ou gato), a aproximação com o peludo que está há mais tempo em casa deve ser aos poucos e com bastante cuidado. Ainda mais se tratando de espécies diferentes. 

Uma dica legal é sempre associar coisas boas na presença do outro. Ou seja, dê petiscos, faça carinho e dê brinquedos no momento em que ambos estiverem juntos, assim, eles associarão a presença do outro com coisas boas. 
Um erro que as pessoas cometem com freqüência quando estão fazendo carinho ou dando atenção há um determinado peludo, é parar e dar atenção ao outro quando se aproxima. Isso acaba gerando brigas e até ciúmes por parte deles. 

Nesse caso, não pare de fazer carinho, mesmo quando o outro peludo chegar. Muito pelo contrario, faça mais carinho ainda, para que ele perceba que recebe mais agrado quando o outro animal se aproxima. 

Mas cuidado, em alguns casos é preciso receber ajuda de um profissional para educá-los com maior segurança e tranqüilidade.


A vez dos felinos!! 

 

 
Algumas pessoas andaram reclamando que não falo nada sobre nossos amigos felinos. Pois bem, vamos falar deles então!!

Os gatos são anti sociais?
Muitos dizem que os gatos são traiçoeiros, anti sociais e só se apegam ao local em que vivem, e não as pessoas. 
Quem convive com esses peludos sabe muito bem que essas afirmações não são verdadeiras.
É fato que, o gato é bem mais independente do que os cães em relação ao ser humano e devido a isso, alguns cientistas acreditam que os gatos se relacionam com os seres humanos como se fosse outro gato. 
Partindo dessa idéia, não existiria a subordinação, como existe entre o homem e o cão. O gato simplesmente nos trata como um outro gato.
Além disso, estudos mostram que os peludos felinos mantiveram grande parte das características selvagens de seus ancestrais e mesmo que domesticados tiveram poucas mudanças comportamentais.
Muitos fatores podem influenciar nossa relação com os peludos felinos, por isso, é difícil ter uma regra que defina exatamente como devemos lidar com eles. Dependendo da forma como é essa relação, podemos torna-la mais próxima ou distante.
Se os gatos fossem realmente anti sociais, mesmo sem a influência humana, eles seriam solitários, o que não acontece, pois os gatos gostam de se reunir em grupos ou viverem em duplas para caçarem, brincarem e dormirem juntos por exemplo.
O mais importante é sabermos que cada gato tem um estilo e um comportamento. Cada animal pode reagir e se comportar de uma maneira diferente, mesmo tendo tratamento igual.
E uma outra informação importante é que tudo o que acontece entre a segunda e sétima semana de vida do gato influencia profundamente em seu comportamento para o resto da vida. Seja você também sociável com ele e promova atividades que permitam interação, como brincadeiras por exemplo.

Já pensou em adotar um peludo?

 

Se todos os cães que estivessem para adoção conseguissem transmitir suas habilidades e características como nosso amigo peludo do vídeo, seria bem mais fácil, não é!?

Quando for adotar um animal em um abrigo, lembre-se que ele provavelmente sofreu algum trauma psicológico. Pode ter sido abandonado pelo dono, ter fugido de casa e até mesmo ter sofrido agressões e maus tratos quando esteve na rua. 
Lembre-se que, esse animal precisará de bastante atenção e carinho, e uma nova socialização com o novo dono. Em alguns casos, um adestramento pode ser essencial para ajudar o peludo nessa nova adaptação.
Procure por um amigo que realmente se encaixe no seu perfil e rotina da família. Não adote um cão carente se você fica o dia todo fora de casa. Nesse caso, um gato pode ser uma solução.
Os cães são animais extremamente sociáveis, gostam da presença das pessoas, e principalmente, adoram andar em bando. Leve em conta essa questão quando for adotar um peludo em algum abrigo ou centro de adoção.
Os gatos também podem ser ótimos amigos. Por serem mais independentes, eles conseguem viver mais facilmente sem a presença do dono em todos os momentos.
Então não se esqueça: Quando for adotar um amigo, seja ele cão ou gato, procure saber bem das características e comportamento deles. Geralmente, quem estiver fazendo a adoção, ou seja, quem estiver apresentando os animais, deverá apresentar todas as características físicas e psicológicas do animal. Caso isso não ocorra, faça perguntas sobre comportamento do peludo que você se interessou, e veja se ele poderá fazer parte de sua família com harmonia e bem estar.

Música para os peludos!!

                                          Ja ouviu falar em Musicoterapia?

A musicoterapia nada mais é que a utilização da música ou de seus elementos (melodia, som, ritmo e harmonia), com o objetivo de estabelecer mudanças positivas físicas, sociais e mentais em seres com problemas de saúde ou de comportamento. É comprovado cientificamente a eficácia da música para fins terapêuticos, tanto para pessoas como para animais.
Muitas universidades de vários países estudam os efeitos da música nos animais. Segundo pesquisadores da Universidade do Canadá, cães que foram submetidos a sessões de música, são mais dóceis e mais alegres do que os demais. Na Inglaterra, a musicoterapia para animais é muito bem aplicada e difundida.
Muitos estudiosos dizem que a música pode provocar efeitos positivos em animais e humanos, como por exemplo: Relaxamento, redução do stress, equilíbrio do sistema cardio-circulatório, dentre outros.
Mas não é qualquer tipo de música que traz paz e tranqüilidade para seus peludos. Se for usar esse método de relaxamento, utilize somente músicas clássicas ou instrumentais, com ritmos calmos, sem batidas fortes ou vibrações intensas. Nada de funk, axé ou semelhante.
No trabalho de musicoterapia que desenvolvo, gosto muito de utilizar mantras, que são melodias tranqüilas, com dizeres curtos e repetidos, também uma excelente opção para o seu cão.
Hoje, encontramos vários CDs de musicoterapia indicada para animais, mas se preferir, faça você mesmo sua seleção, ouça e relaxe com seu peludo.

   

Como os cães enxergam?

Os cães não enxergam em preto e branco como muita gente pensa. Eles conseguem ver algumas cores, mas não enxergam tantas cores como nós seres humanos!!

Mas então, como eles enxergam?

Os cães conseguem distinguir algumas cores, como azul, amarelo e cinza, mas não conseguem diferenciar, por exemplo, as cores verde e vermelho.

Entender como um cão enxerga, além de ser uma curiosidade, pode nos ajudar a entender melhor nosso animal de estimação e assim poderemos ter uma melhor interação com eles.

Por exemplo, ao brincarmos com nossos peludos na grama, se quisermos que ele busque um brinquedo para nós ou o visualize mais rapidamente, dê preferência para os de tom azul, pois facilita na identificação, já que para eles, as cores verde, amarelo, laranja e vermelho não têm diferença nenhuma.

Portanto, os cães têm capacidade de ver cores, mas não da mesma forma que nós seres humanos.



Filhotes que comem tudo!!


 Seu filhote anda mastigando tudo pela casa? Come seu sapato, o pé da mesa, destrói seu chinelo e seu dever de casa? Aqui vão algumas dicas para solucionarmos esse problema.
Primeiro, precisamos entender porque o filhote faz isso. Os filhotes gostam de morder, isso é fato!! Essa ação alivia suas ansiedades ou coceiras e desconfortos na gengiva, por exemplo.
Nosso foco não pode ser impedir que o filhotinho morda, porém, iremos criar alternativas para que ele morda os objetos corretos.
Uma dica legal para aliviar o desconforto causado por coceira na gengiva, por exemplo, é congelar alguns brinquedos. Geralmente os cães gostam do gelado e isso alivia muito o incomodo na gengiva.
Torne o brinquedo mais legal que sua mão!! Os filhotes adoram morder nossa mão porque dessa forma, eles conseguem nossa atenção facilmente. Quando mordem um objeto, dificilmente damos atenção a isso. Para que sua mão não fique destruída com mordidas e arranhões, vamos transformar o brinquedo em um objeto mais atraente que nossa mão.
Espalhe vários tipos de brinquedos em todos os lugares que seu filhote freqüenta. Brinquedos de todos os tipos, formas e tamanhos, isso vai aguçar mais ainda a atenção dele para esses objetos. Interaja com seu cão e o brinquedo. Brinque você também e mostre para seu cãozinho o quanto é legal brincar com determinado objeto. Seu cheiro vai ficar no objeto e isso ajudará no exercício.
Toda vez que seu filhote pegar esse objeto, faça festa, fale o nome dele, elogie e interaja com brincadeiras.  Mas assim que ele largar o brinquedo, cesse também a brincadeira e só retome quando ele pegar novamente o objeto.
Recompense sempre seu filhote quando ele fizer o comportamento correto. Elogie, e faça carinho. Sempre o estimule para continuar o comportamento, nunca cesse o exercício. Leve brinquedos até ele, ou faça ele buscar algum para vocês brincarem juntos. Com essas dicas, sua interação com seu filhote será bem mais divertida, prazerosa e as mordidas em locais errados diminuirão.
Lembre-se: Os cães gostam de morder, eles não tem a intenção de machucar e não sabem que destruir seu sapato é errado. Você pode até dar uma bela bronca nele, mas provavelmente eles continuarão fazendo o mesmo. Eles simplesmente querem interagir conosco. Nós, como lideres da matilha, precisamos mostrar alternativas para que eles mordam os objetos certos e precisamos estimular esse comportamento. 


Conte como foi sua experiencia!!!

4 comentários:

  1. Nossa que legal, achei muito boa suas dicas, obrigada, aprendi mais algumas hoje aqui.

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  2. Oi Thiago!
    Adotei uma gatinha de 3 meses, castrada. Ela é bem comportada, mas começou a morder os meus livros (e eu tenho muitos livros), estou preocupada com isso. O que faço para resolver? Vale a pena usar produtos tipo Feliway ou há outra alternativa?
    Obrigada!

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    Respostas
    1. Olá. Alguns produtos podem ajudar, mas nem sempre. O importante é sempre desviar o foco do gatinho quando ele faz isso na sua frente ou oferecer coisas para ele fazer na sua ausência. Abraços

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