segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A relação entre cães e gatos.


Muitos clientes nos procuram para resolver problemas de relação entre seus cães e gatos. O post de hoje falará um pouco sobre isso.

Não é verdade que cães odeiam gatos ou vice versa. O que acontece é que tanto os peludos caninos quanto os felinos são espécies predadoras e por instinto não querem que outro animal ou espécie invada seu território, pois isso significa disputa de poder.

Também não é verdade que o gato é presa natural do cachorro. As duas espécies são predadoras, por tanto, é natural que duas espécies se estranhem por conta da disputa de território e de alimento.  

Os cães e os gatos têm personalidades diferentes, mas podem viver muito bem juntos. Tudo isso depende da forma como eles são criados e educados pelos seus donos.

O mais importante é que, tanto o cão quanto o gato precisam respeitar regras e limites. Precisam saber quem é o dono da matilha e a quem devem seguir. Cabe ao dono e líder da matilha ensinar as regras e limitações para que todos possam viver juntos em harmonia.

Se você está pensando em ter outro peludo, canino ou felino, mas já tem um em casa, talvez essa dica possa ajudá-lo a socializá-lo com o novo amigo. Essa dica também serve para quem já tem um cão e um gato vivendo juntos e têm problemas de comportamento entre eles.

Assim que chegar com seu novo animal (cão ou gato), a aproximação com o peludo que está há mais tempo em casa deve ser aos poucos e com bastante cuidado. Ainda mais se tratando de espécies diferentes.

Uma dica legal é sempre associar coisas boas na presença do outro. Ou seja, dê petiscos, faça carinho e dê brinquedos no momento em que ambos estiverem juntos, assim, eles associarão a presença do outro com coisas boas.

Um erro que as pessoas cometem com frequência quando estão fazendo carinho ou dando atenção há um determinado peludo, é parar e dar atenção ao outro quando se aproxima. Isso acaba gerando brigas e até ciúmes por parte deles.

Nesse caso, não pare de fazer carinho, mesmo quando o outro peludo chegar. Muito pelo contrario, faça mais carinho ainda, para que ele perceba que recebe mais agrado quando o outro animal se aproxima.

O fato de representar o outro peludo sempre com coisas boas, fará com que a relação entre ambos seja equilibrada e de recompensas mútuas.

Mas cuidado, em alguns casos é preciso receber ajuda de um profissional para educá-los com maior segurança, eficácia e tranquilidade.

Para isso, entre em contato e peça uma consulta comportamental ou o adestramento de seu peludo.
thiago@equilibrioem4patas.com

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Crianças e Animais (Parte 2)


Nosso último post falamos um pouco do relacionamento entre crianças e animais e como atitudes mais "agressivas" das crianças podem fazer com que o peludo tenha reações negativas no ambiente de casa.

Lembrando que, você nunca deve permitir que as crianças gritem com o peludo ou machuquem fisicamente eles com puxões, apertões, agarrões . Isso provoca estresse e os irrita.   

O mais legal a se fazer é ensinar as crianças sobre como ser gentil com os animais. Sem gritarias ou brincadeiras bruscas que envolvam puxões ou apertões.

Tocar no peludo é permitido, mas de uma forma prazerosa, tanto para o cão, quanto para a criança.

Ensine as crianças brincadeiras como jogar bolinhas, procurar ou esconder objetos para que o peludo os encontre. Se tiver um pouco mais de habilidade, ensine alguns comandos básicos de obediência para que a criança ensine o peludo a sentar, ficar ou dar a pata por exemplo. Isso ajuda a estabelecer uma hierarquia tanto para o cão como para a criança, fazendo com que a interação entre ambos seja mais amigável e positiva.

Massagens na região da barriga do peludo é um ótimo exercício para a criança aprender a exercer a paciência e tolerância em relação a toques físicos sutis e os peludos geralmente adoram e se contorcem todo de alegria, provocando na criança uma certa satisfação e diversão.

Quando a criança for fazer carinho em um cão, sempre peça para ela fazer carinho na parte de baixo do maxilar e nunca sobre a cabeça do peludo, pois isso reforça a calma do peludo e evita qualquer tipo de mordida, já que, muitas incidências de mordeduras em crianças acontece sempre que a criança tenta passar a mão por cima da cabeça do peludo.

Outro tipo de mordedura comum é quando a criança aproxima seu rosto com o focinho ou os olhos do peludo. Não permita que nenhuma criança faça isso. Caso você tenha um cão ou um gato que não se sentem confortáveis com crianças.

Crianças de colo ou que engatinham podem e devem interagir com os peludos, mas TUDO com a sua supervisão e controle. Você ajuda nos carinhos ao peludo e NUNCA  permita que se monte em um cão ou que a criança puxe seus pelos, a menos que o cão seja extremamente tolerante como os Berneses e os Goldens por exemplo.

Você como líder da matilha, controla todo o ambiente. Se quer um ambiente calmo e equilibrado, com animais e crianças interagindo juntos, proporcione isso.

São gestos simples, mas que com certeza farão com que o peludo seja mais tolerante e amigável com as crianças e ao mesmo tempo, as crianças serão mais amáveis e delicadas com os peludos.

Na última parte da matéria, falaremos sobre o ciúmes que os peludos podem ter de crianças recém nascidas ou de poucos meses. não perca!!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Crianças e Animais (Parte 1).


Não é de hoje que os animais tem um papel extremamente importante na formação, educação e até comportamento social de uma criança. Em anos de trabalho, notei que crianças que vivem com animais de estimação aprendem mais claramente a respeitar e cuidar de outras pessoas e animais. São mais gentis, além de conviverem num ambiente mais harmonioso, pois um peludo em casa, seja cão, gato ou outros, deixa o ambiente de casa mais alegre.   

Apesar de todos esses pontos positivos terem sido citados, essa relação precisa ter alguns cuidados.

Principalmente na forma como as crianças abordam e se relacionam com os animais. O papel dos pais ou responsáveis é extremamente importante nessa hora.

Alguns animais são mais tolerantes que outros, permitindo assim que crianças belisquem, puxem o rabo, gritem, assustem ou façam algo mais ofensivo para os peludos. Apesar disso, TODOS os animais tem um nível de tolerância e se passarmos esse nível, ele pode reagir negativamente.

Uma cliente uma vez brigou comigo, pois proibi que a criança ficasse tendo atitudes "agressivas" com seu cão como puxar o rabo e as orelhas. Alertei que isso estava começando a tornar o cão intolerante, já que havia notado várias tentativas do cão de agredir a criança e a mãe da criança não parecia se importar com isso.

Cabe ao responsável pela criança entender que todo e qualquer animal não gosta de gritos, agarrões, puxões, beliscões e etc. Alguns animais podem ser mais ou menos tolerantes a isso, conforme já falado.

Tudo o que provocar algum tipo de dor física ou mental para o peludo, além de gerar estresse, faz com que o peludo tenha algum tipo de trauma que pode influenciar diretamente no comportamento dele.

Nunca permita que qualquer criança: Seja seu filho, sobrinho, neto, amigo ou outras crianças, puxem o rabo e as orelhas dos animais, pois são regiões muito sensíveis e que provocam diretamente estresse e nervoso nos cães ou gatos. Mesmo os mais tolerantes podem não reagir na hora, mas podem acumular isso e descontar em algum outro momento.

Regiões próximas ao abdômen também são bem sensíveis e os peludos não apreciam toques bruscos nessa região.

Não permita que as crianças gritem com o peludo. Isso provoca estresse e os irrita.

Esse post é exclusivamente para falar das crianças que vivem com os peludos dentro de casa e não de crianças que se relacionam com eles fora de suas casas. Na segunda parte da matéria, vamos falar como as crianças podem interagir melhor com os animais. Seja ela uma criança de colo, que engatinhe ou que já sabe andar. Fique ligado. ;)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Comportamentos indesejados!!


É muito comum clientes me procurarem para reclamar dos comportamentos indesejados dos seus peludos, como também é muito comum as pessoas não admitirem que a maior parte da culpa dos comportamentos indesejados dos peludos é sim culpa dos donos.

Quando não oferecemos atividades físicas e mentais a um cão ou um gato, eles tendem a ficarem estressados, tristes, inseguros, anti sociais e muitas vezes agressivos e ciumentos.

Não importa se você mora em uma casa gigantesca ou viva em um sítio. Se o cão não recebe regras, disciplina e atenção, ou tão pouco tem contato com humanos ou outros animais, isso tornará o animal anti social e consequentemente mais arredio e desobediente.

O passeio para o cão, por exemplo, é a forma mais prazerosa dele gastar sua energia física e metal. Além disso, cria um laço e um vínculo muito forte entre você e seu peludo, pois é nesse momento que a matilha está junta e desenvolvendo tarefas no ambiente externo.

Um dia sem passeio fará com que seu peludo tenha energia redobrada no dia seguinte e consequentemente mais ansiedade e estresse para fazer alguma coisa "errada" dentro de casa.

Se você não tem tempo para passear ou treinar seu cão, ou até mesmo não tem paciência ou vontade para isso, procure um profissional que o faça, pois é a saúde mental e física do seu peludo que está em jogo.

A filosofia de trabalho da Equilíbrio em 4 Patas é justamente equilibrar a relação entre humanos e animais, tornando-os parte de uma mesma atmosfera onde ambos trocam respeito, regras, limites, carinho e atenção.
 
Com isso, podemos fazer o ser humano ter a real percepção de que seu peludo é o reflexo do dono e que temos total responsabilidade nas ações e comportamentos deles. Sejam esses, comportamentos positivos ou negativos. Para o cão por exemplo, você é um Deus e por tanto, ele fará tudo relacionado ao que esse Deus permite, ensina ou até mesmo ignora.

Então não se esqueça, se seu peludo faz coisas erradas é porque você não proporciona regras e atividades mentais e físicas que o façam ele se sentir bem  e equilibrado.

A chave para ter um animal de estimação equilibrado e obediente é justamente proporcionar atividades dentro de casa, num ambiente saudável para você e para ele.

Levá-lo para passear todos os dias, dar regras, limites e aí sim carinho, pois dessa maneira ele entenderá que precisa seguir regras e ao mesmo tempo terá diversão, atenção, e limites para ter uma vida saudável e feliz ao seu lado.

Se está tendo dificuldades para treinar ou educar seu cão, entre em contato e peça uma consulta comportamental.
thiago@equilibrioem4patas.com

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dias secos para os peludos!!


Mais um dia quente e seco na capital paulista, os termômetros registraram 31°C no período da manhã. E como sofremos com o calor forte e tempo seco, não é mesmo!!??
 
Nossos amigos peludos também sofrem com isso e temos que ter um cuidado redobrado com a saúde deles nesses dias quentes.  
As dicas abaixo parecem bem simples, mas muitos donos de animais não as realizam como deveriam ou esquecem que seus peludos também sofrem com o calor.

Atenção com as vasilhas de água. Se possível, troque pelo menos três vezes por dia a água da vasilha para que seu peludo sempre tenha água fresca. No calor e em tempos secos, a água tende a evaporar mais rapidamente. Nunca deixe seu peludo sem acesso a água.

Se seu animal vive em um quintal, certifique-se que ele tenha acesso a locais frescos e que tenham sombra.

Não passeie com seu animal em horários de sol forte. Procure passear com ele logo pela manhã até as 9:30 horas ou no fim da tarde depois das 17:30 horas, quando o sol já está baixo e a temperatura é um pouco mais agradável.
   
Não deixe seu animal preso em lugares fechados, pequenos ou com pouca ventilação. Os cães e gatos não trocam calor pela pele, como os humanos, por conta disso, a respiração dos peludos é a forma principal para que eles controlem e mantenham sua refrigeração corporal.

Um lugar bem arejado com água e sombra é a melhor opção para eles!!!!

Entre em contato e peça uma consulta para avaliarmos e darmos dicas sobre o ambiente em que seu peludo vive.
www.equilibrioem4patas.com


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Cães X Depressão!! (Parte 2).


Como vimos na primeira parte da matéria sobre depressão canina, os animais também sentem tristeza, alegrias e frustrações de acordo com o ambiente e o estímulo que recebem de seus donos ou situações.  

Problemas relacionados aos próprios humanos também afetam diretamente o comportamento dos cães, ou seja, se você constantemente vive em brigas dentro de casa com alguém, vive triste e estressado, isso certamente afetará seu peludo e ele entrará na mesma sintonia de energia que você.

Não é a toa que hoje, existem medicamentos que são usados para combater a depressão em cães. Existe uma linha de medicamentos somente destinada aos nossos amigos peludos que estão sofrendo de algum tipo de depressão forte. Mas como todo medicamento, ele provoca dependência e é usado em último caso.

O melhor a fazer se seu peludo estiver triste, com depressão ou ansioso é proporcionar a ele bons passeios, atividades físicas e mentais, carinho, atenção, exercícios, companhia e regras para que ele se sinta bem, libere adrenalina, endorfina e várias outras substâncias que combatam a depressão já que a depressão nos cães também é causada por falta de serotonina no cérebro.

Nunca se esqueça que, nenhum problema seu deve ser transferido para o cão. Não desconte suas raivas, suas frustrações ou seus problemas nele. Seu cão não tem nada a ver com isso. Lembre-se que muitos comportamentos errados dos cães são causados pelos próprios donos e nada do que os cães fazem é sem motivo. Seja coerente, paciente, calmo, pois o seu cão é seu melhor amigo e nada melhor que um grande amigo para ajudá-lo nos momentos difíceis.


Se se tiver dificuldades e precisar de uma consulta comportamental, entre em contato conosco.
thiago@equilibrioem4patas.com

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Cães X Depressão!! (Parte 1).


Já faz algum tempo que venho notando um número significativo de cães que estão sofrendo de depressão e ansiedade, o post de hoje vai falar um pouco sobre isto.

Semana passada, atendi um caso de depressão, mas de fato tenho atendido com frequência este tipo de problema com os animais. O dono do cão diz que seu peludo não se interessa por nenhuma atividade física, dorme mais que o normal e não se alimenta com a mesma frequência. A primeira coisa que oriento para o cliente é levar o animal ao veterinário para saber se esse problema está relacionado com a saúde física dele. Estando tudo normal, aí é a parte neurológica e comportamental que precisa ser tratada. 

Os animais possuem sentimentos, assim como os humanos. Ou seja, eles ficam felizes, tristes, acordam de mau humor e etc. A única diferença nesses sentimentos é que essas sensações não são tão complexas ou variadas como a dos seres humanos, ou seja, eles conseguem se adaptar e se recuperam mais rápido que o Homem, nessa questão.

Porém, grande parte deste problema é culpa nossa, pois nós humanos transferimos nossas frustrações e sensações ruins aos animais, em um nível tão alto que eles captam essa energia e acabam ficando tão depressivos, estressados e ansiosos quanto nós.

O ambiente em que o peludo vive, afeta diretamente o comportamento dele, ou seja, se o cão viver em um ambiente tenso, onde ele fica constantemente preso, sem brinquedos, sem atenção dos donos e atividades, fará com que ele entre em algum estado de depressão, ansiedade, fobias diversas, medo, agressividade, comportamentos compulsivos e obsessivos.

A segunda parte da matéria vai falar como nossos problemas pessoais podem também afetar os peludos e como isso pode ser evitado. Não perca!!


Caso precise de ajuda com seu peludo, entre em contato e agende uma consulta comportamental.

thiago@equilibrioem4patas.com

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Música para os peludos!!!


Já ouviu falar em Musicoterapia?

A musicoterapia nada mais é que a utilização da música ou de seus elementos (melodia, som, ritmo e harmonia), com o objetivo de estabelecer mudanças positivas físicas, sociais e mentais em seres com problemas de saúde ou de comportamento. É comprovado cientificamente a eficácia da música para fins terapêuticos, tanto para pessoas como para animais.  

Muitas universidades de vários países estudam os efeitos da música nos animais. Segundo pesquisadores da Universidade do Canadá, cães que foram submetidos a sessões de música, são mais dóceis e mais alegres do que os demais.

Na Inglaterra, a musicoterapia para animais é muito utilizada e aceita.

Muitos estudiosos dizem que a música pode provocar efeitos positivos em animais e humanos, como por exemplo: Relaxamento, redução do stress, equilíbrio do sistema cardio-circulatório e outros efeitos positivos.

Mas não é qualquer tipo de música que traz paz e tranquilidade para seus peludos. Se for usar esse método de relaxamento, utilize somente músicas relaxantes ou instrumentais, com ritmos calmos, sem batidas fortes ou vibrações intensas. Nada de funk, axé ou semelhante.

No trabalho de musicoterapia que desenvolvo, gosto muito de utilizar mantras, que são melodias tranqüilas, com dizeres curtos e repetidos, também uma excelente opção para o seu cão ou seu gato.

Hoje, encontramos vários CDs de musicoterapia indicada para animais, mas se preferir, faça você mesmo sua seleção, ouça e relaxe com seu peludo.

Quer entender mais sobre musicoterapia ou fazer uma seção de relaxamento com seu peludo? Entre em contato e peça uma consulta comportamental.

thiago@equilibrioem4patas.com
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