quinta-feira, 31 de março de 2011

Vira-latas também são espertos!!

Meninão
O post de ontem 30/03, falava sobre a inteligência dos cães,  mas não citei nossos amigos peludos SRD ou vira latas que também possuem grande inteligência e, segundo alguns estudos, em especial um realizado na Universidade de Aberdeen e Napier na Escócia, sugere que os peludos vira-latas são mais inteligentes que os de raça.

Foram feitos vários testes, inclusive teste de QI, em 80 peludos. Todos os cães foram avaliados e recebiam uma nota de até 30 pontos.

Os vira-latas tiveram média de 20 pontos, enquanto que os peludos de raça tiveram um aproveitamento de 18 pontos.

Segundo os cientistas que fizeram os testes, os vira-latas mostraram uma melhor noção de espaço, entendem e resolvem os problemas e desafios com mais facilidade que os peludos de raça.

Dos dez cães que fizeram parte desse estudo e apresentaram melhor desempenho, sete deles eram vira-lata.

Um dos testes realizados, os cães tinham que encontrar a saída de um labirinto e em outro, os cientistas colocavam um osso embaixo de uma lata e ficavam observando se os cães indentificavam o osso lá dentro.

Segundo o Dr. David Smith que liderou os estudos, ser um cão de raça pura não melhora a inteligência. O estudo mostrou também que os vira-latas têm um menor risco de terem problemas médicos.

Além disso, Dr. David apontou que, em média, todos os filhotes que tinham a raça Collie em sua mistura eram mais inteligentes que os outros peludos vira-latas e que a polícia deveria também treinar os vira-latas para desempenharem o papel que cães de raça desempenham.

Acho que todos os testes e estudos realizados são interessantes para entendermos a estrutura e comportamento dos animais. Minha experiência tanto com cães de raça quanto SRD mostram que cada cão é um cão. Não existe o mais esperto o ou mais burro. Cada um tem um tempo de aprendizado e todos têm suas vantagens e limitações. 

Tenho vários alunos de raça e SRD e todos são inteligentes a sua maneira.

Muita coisa pode ajudar ou atrapalhar no desenvolvimento da inteligência de um cão. Fatores como: ambiente, alimentação, boa saúde e convívio, são essenciais para um bom desenvolvimento de um animal.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A inteligência canina!!

Todos sabem como os cães são inteligentes e como usam suas habilidades para resolver problemas e situações em seu ambiente. Desde por busca de comida, brinquedos e até mesmo como manipular seu dono para conseguir o que quer.

Os peludos aprendem por associação e possuem boa memória. Podem lembrar de diversos truques, comandos e situações por muito tempo. Por conta dessa inteligência, muitos cães são treinados para diversas funções, como por exemplo, o cão guia, ou os cães que são treinados para achar drogas ou pessoas desaparecidas.

Os cães são tão inteligentes que muitos deles acabam adestrando seus donos, ao invés do contrário. E esses mesmos donos acabam esquecendo que, independente da raça, todos os cães precisam aprender regras e limites, para um convívio saudável e harmonioso.

A inteligência dos cães pode variar de acordo com a raça, com o ambiente onde vivem e a quantidade de estímulos e comandos que recebem do dono ou de um profissional que o adestre.

O livro “A inteligência dos cães” do Dr. Stanley Coren, lançado em 1994 contém um ranking com os 79 dos cães mais inteligentes. Dr. Stanley fez uma extensa pesquisa que envolveu criadores e adestradores para avaliar a inteligência de cada peludo. 
Abaixo coloco as 15 primeiras posições desse ranking.

1 - Border Collie 
2 - Poodle 
3 - Pastor Alemão 
4 - Golden retriever 
5 - Doberman 
6 - Pastor de Shetland
7 - Labrador 
8 - Papillion 
9 - Rottweiler 
10 - Australian Cattle Dog 
11 - Welsh Corgi Pembroke 
12 - Schnauzer Miniatura 
13 - Springer Spaniel 
14 - Pastor Belga Tervuren 
15 - Pastor Belga Groenandel

Esse ranking pode servir de referência, mas acredito que independente disso, cada cão têm suas vantagens e limitações. Alguns cães podem ter mais facilidade para lidar com certas situações e terem dificuldades com outras, sendo necessária uma liderança calma e tranqüila para guiá-los e orientá-los da melhor maneira.

terça-feira, 29 de março de 2011

Por que os peludos comem grama?

Esse final de semana nossa gatinha Jaya andou comendo as plantas de alguns vazos. Então, por conta disso, esse post é em homenagem a ela.

Se você ver seu peludo canino ou felino comendo grama, não se assuste. Ele não está passando mal e nem querendo vomitar.

A grama ajuda a limpar o intestino dos animais e por isso eles as comem.

Mas tome cuidado onde e qual tipo de graminha, mato ou vegetação seu peludo vai comer, pois eles podem contrair verminose por conta disso.

O ideal é comprar aquelas sementes próprias para isso. Elas são encontradas em qualquer pet shop e vocês podem plantar em casa para que seus eles possam comer sem problemas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os cães e gatos se odeiam?

Não é verdade que cães odeiam gatos ou vice versa. O que acontece é que tanto os peludos caninos quanto os felinos são espécies predadoras e por instinto não querem que outro animal ou espécie invada seu território, pois isso significa disputa de poder.

Também não é verdade que o gato é presa natural do cachorro. As duas espécies são predadoras, por tanto, é natural que duas espécies se estranhem por conta da disputa de território e de alimento.

Os cães e os gatos têm personalidades diferentes, mas podem viver muito bem juntos. Tudo isso depende da forma como eles são criados e educados pelos seus donos.

O mais importante é que, tanto o cão quanto o gato precisam respeitar regras e limites. Precisam saber quem é o dono da matilha e a quem devem seguir. Cabe ao dono e líder da matilha ensinar as regras e limitações para que todos possam viver juntos em harmonia.

Se você está pensando em ter outro peludo, canino ou felino, mas já tem um em casa, talvez essa dica possa ajudá-lo a socializá-lo com o novo amigo. Essa dica também serve para quem já tem um cão e um gato vivendo juntos e têm problemas de comportamento entre eles.

Assim que chegar com seu novo animal (cão ou gato), a aproximação com o peludo que está há mais tempo em casa deve ser aos poucos e com bastante cuidado. Ainda mais se tratando de espécies diferentes.

Uma dica legal é sempre associar coisas boas na presença do outro. Ou seja, dê petiscos, faça carinho e dê brinquedos no momento em que ambos estiverem juntos, assim, eles associarão a presença do outro com coisas boas.

Um erro que as pessoas cometem com freqüência quando estão fazendo carinho ou dando atenção há um determinado peludo, é parar e dar atenção ao outro quando se aproxima. Isso acaba gerando brigas e até ciúmes por parte deles.

Nesse caso, não pare de fazer carinho, mesmo quando o outro peludo chegar. Muito pelo contrario, faça mais carinho ainda, para que ele perceba que recebe mais agrado quando o outro animal se aproxima.

Mas cuidado, em alguns casos é preciso receber ajuda de um profissional para educá-los com maior segurança e tranqüilidade.

Para isso, entre em contato e peça uma consulta comportamental ou o adestramento de seu peludo.
www.equilibrioem4patas.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

Abandono de animais

Olá pessoal,
Achei esse vídeo muito interessante, e gostaria de compartilhar com vocês, além de falar um pouco sobre abandono de animais.


Existe um grande número de pessoas inconseqüentes que por algum motivo banal, acaba por abandonar seus animais de estimação. Esses motivos podem ser dos mais diversos: Desde porque ele faz xixi em lugar errado, ou até porque ele cresceu demais, por exemplo.

Por conta de exemplos como esse e de muitos outros, temos uma grande quantidade de animais abandonados pelas ruas. O número real desses animais abandonados é pouco preciso e não oficiais. Algumas fontes dizem que existem cerca de 200.000 cães e gatos somente na capital de SP, outras fontes dizem que são mais de 1 milhão de animais vivendo nas ruas, praças e parques.

Muitos desses animais ainda são filhotes e uma grande quantidade desses cães e gatos abandonados são de raça, acredite se quiser.

Não se esqueça que, quando for adotar um animal de estimação, ele vai precisar de cuidados, de tratamento, vai crescer, precisará ser levado para passear e ter uma vida saudável, tranqüila e equilibrada.

Muitas pessoas acabam adotando ou comprando animais por impulso e muitas dessas pessoas não estão preparadas para cuidar realmente deles.

Lembre-se também que, um animal não é um objeto que pode ser descartado a qualquer momento. Além de estar provocando um sério trauma psicológico no peludo, ele poderá sofrer agressões, ser atropelado, passar frio, fome e sede. A pessoa que abandonar um animal estará cometendo crime de maus tratos, previsto em lei no artigo 3º do Decreto Federal 24.645/34 e no artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, além de contribuir prejudicialmente no aumento da população de animais que vivem nas ruas.

Caso você presencie algum ato de violência ou abandono de animais, denuncie a Polícia, que por sua vez é obrigada a atender o chamado.

Mudar essa situação só depende de nós. Caso queira adotar um animal, procure também ajuda de profissionais que orientem na hora da adoção ou da compra. Certifique-se também que terá totais condições de cuidar de um animal de estimação com amor carinho e dedicação.

Entre em contato e solicite uma consulta comportamental ou adestramento.
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sexta-feira, 11 de março de 2011

A vez dos felinos!!

Algumas pessoas andaram reclamando que não falo nada sobre nossos amigos felinos. Pois bem, vamos falar deles então!!

Os gatos são anti sociais?
 
Muitos dizem que os gatos são traiçoeiros, anti sociais e só se apegam ao local em que vivem, e não as pessoas. 


Quem convive com esses peludos sabe muito bem que essas afirmações não são verdadeiras.

É fato que, o gato é bem mais independente do que os cães em relação ao ser humano e devido a isso, alguns cientistas acreditam que os gatos se relacionam com os seres humanos como se fosse outro gato. 

Partindo dessa idéia, não existiria a subordinação, como existe entre o homem e o cão. O gato simplesmente nos trata como um outro gato.

Além disso, estudos mostram que os peludos felinos mantiveram grande parte das características selvagens de seus ancestrais e mesmo que domesticados tiveram poucas mudanças comportamentais.

Muitos fatores podem influenciar nossa relação com os peludos felinos, por isso, é difícil ter uma regra que defina exatamente como devemos lidar com eles. Dependendo da forma como é essa relação, podemos torna-la mais próxima ou distante.


Se os gatos fossem realmente anti sociais, mesmo sem a influência humana, eles seriam solitários, o que não acontece, pois os gatos gostam de se reunir em grupos ou viverem em duplas para caçarem, brincarem e dormirem juntos por exemplo.

O mais importante é sabermos que cada gato tem um estilo e um comportamento. Cada animal pode reagir e se comportar de uma maneira diferente, mesmo tendo tratamento igual.

E uma outra informação importante é que tudo o que acontece entre a segunda e sétima semana de vida do gato influencia profundamente em seu comportamento para o resto da vida. Seja você também sociável com ele e promova atividades que permitam interação, como brincadeiras por exemplo.

Se precisar de ajuda, entre em contato e peça uma consulta comportamental.
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sexta-feira, 4 de março de 2011

Ja pensou em adotar um peludo?


Se todos os cães que estivessem para adoção conseguissem transmitir suas habilidades e características como nosso amigo peludo do vídeo, seria bem mais fácil, não é!?

Quando for adotar um animal em um abrigo, lembre-se que ele provavelmente sofreu algum trauma psicológico. Pode ter sido abandonado pelo dono, ter fugido de casa e até mesmo ter sofrido agressões e maus tratos quando esteve na rua.

Lembre-se que, esse animal precisará de bastante atenção e carinho, e uma nova socialização com o novo dono. Em alguns casos, um adestramento pode ser essencial para ajudar o peludo nessa nova adaptação.

Procure por um amigo que realmente se encaixe no seu perfil e rotina da família. Não adote um cão carente se você fica o dia todo fora de casa. Nesse caso, um gato pode ser uma solução.

Os cães são animais extremamente sociáveis, gostam da presença das pessoas, e principalmente, adoram andar em bando. Leve em conta essa questão quando for adotar um peludo em algum abrigo ou centro de adoção.

Os gatos também podem ser ótimos amigos. Por serem mais independentes, eles conseguem viver mais facilmente sem a presença do dono em todos os momentos.

Então, não se esqueça: Quando for adotar um amigo, seja ele cão ou gato, procure saber bem das características e comportamento deles. Geralmente, quem estiver fazendo a adoção, ou seja, quem estiver apresentando os animais, deverá apresentar todas as características físicas e psicológicas do animal. Caso isso não ocorra, faça perguntas sobre comportamento do peludo que você se interessou e veja se ele poderá fazer parte de sua família com harmonia e bem estar.

Você também pode entrar em contato e agendar uma consulta comportamental ou serviços de obediência e adestramento. 
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terça-feira, 1 de março de 2011

Música para os peludos!!

Ja ouviu falar em Musicoterapia?

A musicoterapia nada mais é que a utilização da música ou de seus elementos (melodia, som, ritmo e harmonia), com o objetivo de estabelecer mudanças positivas físicas, sociais e mentais em seres com problemas de saúde ou de comportamento. É comprovado cientificamente a eficácia da música para fins terapêuticos, tanto para pessoas como para animais.

Muitas universidades de vários países estudam os efeitos da música nos animais. Segundo pesquisadores da Universidade do Canadá, cães que foram submetidos a sessões de música, são mais dóceis e mais alegres do que os demais. 

Na Inglaterra, a musicoterapia para animais é muito bem aplicada e difundida.
Muitos estudiosos dizem que a música pode provocar efeitos positivos em animais e humanos, como por exemplo: Relaxamento, redução do stress, equilíbrio do sistema cardio-circulatório, dentre outros.

Mas não é qualquer tipo de música que traz paz e tranqüilidade para seus peludos. Se for usar esse método de relaxamento, utilize somente músicas clássicas ou instrumentais, com ritmos calmos, sem batidas fortes ou vibrações intensas. Nada de funk, axé ou semelhante.

No trabalho de musicoterapia que desenvolvo, gosto muito de utilizar mantras, que são melodias tranqüilas, com dizeres curtos e repetidos, também uma excelente opção para o seu cão.

Hoje, encontramos vários CDs de musicoterapia indicada para animais, mas se preferir, faça você mesmo sua seleção, ouça e relaxe com seu peludo.

Quer entender mais sobre musicoterapia ou fazer uma seção de relaxamento com seu peludo? Entre em contato e peça uma consulta comportamental.
www.equilibrioem4patas.com
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