Sempre alerto aos donos dos peludos que NUNCA se deve levar seu cão para passear sem a guia, pois o perigo, na maioria das vezes realmente não está com o seu cão e sim com o que acontece em volta dele, em volta do dono e principalmente o que acontece no ambiente em que você e seu peludo estão passeando.
Já cansei de ver casos de peludos que estão passeando soltos na rua e se assustam com um barulho repentino de fogos, crianças correndo, buzinas de moto ou freadas repentinas de carro, por exemplo. Esse tipo de acontecimento é normal e o dono não consegue prever, nem muito menos controlar a situação. Muitos cães acabam fugindo do local e consequentemente se perdendo dos donos. Outra situação comum e que vejo com certa frequência quando faço treinamentos externos são brigas de cães geralmente ocasionadas pelo cão que anda solto. Seu cão pode até ser docil, como já foi falado, porém, o outro cão que está passeando com outra pessoa e preso a guia, pode estar inseguro ou não querendo a aproximação do cão solto, gerando assim uma possível briga ou atrito. E sem mencionar também o perigo de serem atropelados, caso se assustem e corram para o meio da rua.
Barulhos repentinos de motos passando, buzinas, freadas, skate e até uma criança correndo podem ser motivos para um cão solto se assustar e sair correndo para fugir do "perigo". Por mais que você tenha certeza que seu cão não irá sair do seu lado, andar com ele solto pelas ruas não é uma atitude responsável e nem mesmo coletiva, pois pelo caminho é facil encontrar peludos que andam com outras pessoas e que estão visivelmente inseguros ou com dificuldades de socialização, fazendo assim seu estado psicológico ficar mais afetado com um cão solto. Sem falar que é proibido por lei andar com um cão solto, fora de áreas especialmente designadas para isso, como um cachorrodromo, por exemplo.
Se você estiver se perguntando: Mas e os cães de rua? Bom, os cães de rua são muito espertos e sabem muito bem como agir em situações adversas e dificilmente vão atrás de cães que estão com seus donos.
Durante alguns treinos, tive que interferir várias vezes em brigas de cães que estavam soltos da guia de seus donos e os próprios nem sabiam como agir nesses casos. Para evitar qualquer problema de fuga, brigas e animais perdidos, NUNCA deixe seu cão sem a guia. Você pode oferecer um ótimo passeio tanto para você como para seu peludo andando com uma guia. Desde que tenha postura e ensine regras de obediência e disciplina, para que seu cão fique calmo e tranquilo, durante um passeio.
Caso não saiba controlar seu cão, ou ele dá muito trabalho para passear, entre em contato conosco para que possamos ajudá-los treinar a passear de uma forma calma, tranquila e divertida.
thiago@equilibroem4patas.com
Natal chegando e muitas pessoas presenteiam seus entes queridos com animais de estimação. Infelizmente muitas dessas pessoas são as responsáveis pelos abandonos ou maus tratos com os animais nessa época. Você tem conhecimento do problema que é abandonar um peludo nas ruas??
O número real de animais abandonados é pouco preciso e não oficiais. Algumas fontes dizem que existem cerca de 200.000 cães e gatos somente na capital de SP, outras fontes dizem que são mais de 1 milhão de animais vivendo nas ruas, praças e parques.
Muitos desses animais ainda são filhotes e uma grande quantidade desses cães e gatos abandonados são de raça, acredite se quiser.
Para o leitor ter uma ideia, um cão ou gato abandonado tem uma vida média nas ruas de somente 2 anos. Ou seja, nesse período, o peludo provavelmente passará por inúmeras situações que colocarão a vida dele em risco e a sua provável morte dentro desses dois anos.
Não se esqueça que, se for presentear uma criança com um animal de estimação, o peludinho vai precisar de cuidados, de tratamento, treinamento, vai crescer, precisará ser levado para passear, aprender a fazer as necessidades no local correto e ter uma vida saudável, tranquila e equilibrada.
Lembre-se também que, um animal não é um objeto que pode ser descartado a qualquer momento. Além de estar provocando um sério trauma psicológico no peludo, ele poderá sofrer agressões, ser atropelado, passar frio, fome e sede. A pessoa que abandonar um animal estará cometendo crime de maus tratos, previsto em lei no artigo 3º do Decreto Federal 24.645/34 e no artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, além de contribuir prejudicialmente no aumento da população de animais que vivem nas ruas.
Os adultos são TOTALMENTE responsáveis pelo bem estar e posse responsável dos animais de estimação. Tenha certeza das implicações e cuidados que você terá que ter para cuidar bem do seu peludinho. Um animal de estimação pode ser um grande indutor do caráter e da formação positiva de uma criança, desde que você tenha total responsabilidade pelos cuidados do animal.
Mudar essa situação só depende de nós. Caso pense em adotar um peludinho para dar de presente para seu filho, sobrinho, neto ou etc, mas tem dúvidas sobre alguns cuidados ou manejo dele, a Equilíbrio em 4 Patas faz uma consultoria voltada exatamente para o peludinho ideal para a criança e para o ambiente em que ele vai viver. Nunca esqueça de se certificar que terá totais condições, tempo e paciência para cuidar de um animal de estimação com regras, atividades, disciplina, amor, carinho e dedicação, que esses peludos tanto merecem.
thiago@equilibrioem4patas.com
Seu peludo tem medo de barulhos como fogos, trovões, gritarias e etc? Então, acompanhe essas dicas:
A primeira coisa que sempre digo, pois acho a mais importante é que o comportamento do dono faz uma grande diferença nessas horas. Você sempre deve passar uma sensação de segurança e tranquilidade na hora que seu peludo estiver com medo do barulho. Neste momento, atitudes como pegá-lo no colo, se agachar, fazer carinho, podem significar para o animal que o dono também está com medo, tornando a situação mais complicada e reforçando o trauma dele. O ideal nessas horas é manter a postura, falar pouco e mostrar total segurança, diante a situação de medo de seu cão ou gato. Se seu animal quiser ficar próximo a você, toque o menos possível nele. Só o fato da sua presença perto dele, fará com que ele automaticamente se acalme. O melhor a fazer neste caso é tentar distrair seu peludo com coisas que ele goste de fazer. Isso, claro vai variar de cão para cão ou de gato para gato.
Feche bem janelas, portas ou lugares em que seu peludo possa escapar, pois quando estão com muito medo, o desespero faz com que alguns peludos fujam para longe do barulho, por isso é importante que ele tenha uma plaquinha de identificação com nome e telefone, isso é muito útil no caso de fuga.
Crie um “abrigo” em que seu animal sinta-se em segurança. De preferência dentro de sua casa, caso ele for do tipo que se esconde.
Outra coisa que pode ajudar nesse momento é colocar algodão nos ouvidos deles. O algodão não vai tirar o medo deles, mas pelo menos irá diminuir a intensidade dos barulhos em seu ouvido e diminuirá a sensação de pavor.
Músicas relaxantes também podem ajudar seu cão ou gato a aliviar o medo mas nada de músicas agitadas, ok? Músicas com piano, violão e até mantras são ótimas para acalmar os peludos que estão com medo. A TV ligada também ajuda a distrair o peludo.
Cuidado, se seu animal estiver preso na coleira em momentos que acontecem barulhos de fogos, trovões ou algo que os assuste. Muitos animais acabam se enforcando, tentando fugir do barulho. Se precisar isolar o animal, coloque-o em algum cômodo da casa e faça um abrigo para que ele sinta-se seguro e tranquilo.
Essas dicas servem para minimizar a situação durante os barulhos, mas, o ideal é fazer com que seu peludo se acostume com eles e fique tranquilo, ou seja, o treinamento de dessensibilização é super necessário se o seu cão já adquiriu uma fobia de barulhos, ou seja, ele continua com medo mesmo após o barulho ter parado há muito tempo.
Caso tenha dificuldades de lidar com a fobia de seu peludo, entre em contato e peça uma consulta comportamental.
thiago@equilibiroem4patas.com
Nosso último post, falamos sobre coisas que podem incentivar a marcação de território dos nossos peludos. A postagem de hoje vai falar um pouco de como evitar isso.
Sempre alerto meus clientes que, a liderança do ambiente pode e faz toda a diferença na educação de nossos amigos caninos.
Praticar exercícios de obediência por exemplo, além de dar uma maior disciplina para o peludo, vão aumentar sua liderança perante o cão, ou seja, seu nível de hierarquia irá ficar alto e o peludo tende a respeitar mais e ser menos dominante, sem falar que o cão terá uma atividade mental e física o que deixa ele menos estressado e desocupado, gastando energia de uma forma positiva.
Se seu cão fica muito tempo sozinho em casa, uma dica que pode ajudar é fazer ele trabalhar pela sua comida por exemplo, com brinquedos que você coloca algum alimento dentro e o cão precisa interagir com o objeto para que de alguma forma o petisco ou a própria ração saia e o peludo consiga comer. Dessa maneira o cão fica entretido, menos estressado e trabalhando por algo.
Nunca ofereça nada de graça para seu peludo, ou seja, sempre que for dar alguma coisa a ele, peça um comando de obediência como o senta por exemplo, dessa maneira seu peludo será mais obediente e menos dominante com as situações o que ajuda um pouco na diminuição da marcação. Lembrando que até o carinho que ele recebe tem que ser mediante uma troca. Muitos clientes torcem o nariz qdo digo isso, mas tenha certeza que se peludo ganhará muito mais recompensa como por exemplo um carinho, se ele obedecer prontamente um comando de senta, fica, aqui ou deita por exemplo. O ideal seria fazer seu peludo trabalhar pelos benefícios, como brincadeiras, comida, brinquedos e carinho, fazendo com que ele seja um cão muito mais esperto, obediente e equilibrado.
A castração do seu peludo também diminui bastante a incidência de marcação de território. Um cão castrado, perde a necessidade física de marcação, mas não impede que ele deixe de marcar completamente.
Não prive seu cão dos passeios. O passeio é essencial para a saúde mental e física do seu cão. Você pode ter a maior casa do mundo, mas isso não quer dizer que seu peludo está feliz com isso. Promova passeios diários com ele, pois assim você também estabelece quem está no comando da situação.
Colocar algumas fitas adesivas ou até papel alumínio nos lugares que o peludo costuma marcar, ajuda na diminuição do problema, mas, uma das coisas fundamentais é manter seu peludo sempre ocupado e com um nível de treinamento, obediência e adestramento afinados para não ter maiores problemas com marcação de território. E o mais importante. proporcionar um local correto e exato para que seu peludo possa marcar e fazer xixi.
Caso tenha dificuldades para lidar com seu melhor amigo peludo, entre em contato e peça uma consulta comportamental.thiago@equilibrioem4patas