quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ciúmes canino (Parte 2)


Como vimos na primeira parte da matéria sobre ciúmes do cão, nós sem percebermos, reforçamos essa característica imprópria do peludo com atitudes erradas e excesso de mimos e pouquíssimas regras.

Lembrando que você NUNCA deve olhar nos olhos de um cão que aparentemente está inseguro com sua presença ou pedir para a pessoa estranha ao cão NÃO ficar olhando diretamente nos olhos do peludo. Isso causa muita insegurança para ele e pode por a socialização toda a perder. 

Se o problema for em relação a outros animais, nunca deixe de fazer carinho no seu cão quando outro animal se aproximar por exemplo. Muito pelo contrário, procure fazer bastante festa, carinho e brincadeiras no seu cão quando outro animal se aproxima, para que ele associe a presença do outro com coisas boas.

Geralmente, as pessoas tendem a parar de fazer carinho em um animal quando o outro se aproxima, reforçando o ciúmes e a disputa por atenção!! Portanto, nunca pare de acariciar o seu cão, quando outro animal se aproximar.

Outra coisa muito importante: NUNCA afague, toque ou fale o nome do seu peludo de uma forma meiga,caso ele estiver rosnando, latindo ou ameaçando outro peludo, isso fará com que ele entenda que está fazendo o certo e cada vez fará com mais vontade essa atitude.

Caso tenha dificuldades para entender melhor seu amigo peludo, entre em contato e peça uma consulta comportamental.
thiago@equilibrioem4patas.com

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ciúmes canino!! (Parte 1)


Seu cachorro tem muito ciúmes de você a ponto de atacar quem se aproxima? Isso é muito comum de acontecer e nós somos os principais responsáveis por esse comportamento inadequado do nosso peludo. 

Primeiro, precisamos entender que, a principal causa de um ciúmes é o excesso de mimos e falta de regras, o que torna o peludo possessivo e instável sobre seus donos. Lembrando que ciúmes é um sentimento humano que animais não tem, mas como eles foram domesticados há alguns séculos, nós conseguimos passar esse sentimento através de algumas atitudes do dia a dia.

Geralmente as pessoas não repreendem da maneira correta seus cães quando eles tomam uma atitude de rosnar, latir, querer morder ou nos proteger de outras pessoas ou animais que se aproximam da gente. E o pior, muitos dos donos acham até "bonitinho" quando o cão faz isso e não se dão conta que isso está reforçando, cada vez mais a dominância do cão sobre você e essa atitude pode piorar a cada dia.

A primeira coisa que o seu cão precisa entender é: Ele não é seu dono e que você pode sim interagir com outras pessoas e animais na frente dele e que mesmo assim, não vai ser esquecido ou ser deixado de lado.

Sempre que você presenciar que seu cão tem esse tipo de atitude, dê uma bronca nele e mostre que isso não é aceitável. Essa bronca deve ser dada por você e nunca pela pessoa que é atacada. Além disso, tanto você quanto a pessoa que se aproxima de você, precisam tornar esse momento divertido e agradável para o peludo, ou seja, no momento em que a pessoa se aproximar, peça para ela não olhar diretamente nos olhos do peludo que está inseguro com a presença dela e nem tentar tocar no cão. Muito pelo contrário, o melhor a fazer nos primeiros minutos é ignorar o cão por completo, pois assim ele ficará um pouco mais calmo. 

Após isso, com tranquilidade e se o cão se sentir a vontade, ele irá se aproximar para cheirar e conhecer a visita. Tudo isso com a sua supervisão e de uma forma segura. Peça para a visita dar uns petiscos ou dar algum brinquedo que seu peludo goste para associar a presença da visita sempre a algo divertido e legal.

Na segunda parte da matéria, vamos falar do ciúmes em relação a outro animal e o que devemos fazer a respeito. Não perca.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Cães X Gatos!!

 
Não é verdade que cães odeiam gatos ou vice versa. O que acontece é que tanto os peludos caninos quanto os felinos são espécies predadoras e por instinto não querem que outro animal ou espécie invada seu território, pois isso significa disputa de poder.

Também não é verdade que o gato é presa natural do cachorro. As duas espécies são predadoras, por tanto, é natural que duas espécies se estranhem por conta da disputa de território e de alimento.   

Os cães e os gatos têm personalidades diferentes, mas podem viver muito bem juntos. Tudo isso depende da forma como eles são criados e educados pelos seus donos.

O mais importante é que, tanto o cão quanto o gato precisam respeitar regras e limites. Precisam saber quem é o dono da matilha e a quem devem seguir. Cabe ao dono e líder da matilha ensinar as regras e limitações para que todos possam viver juntos em harmonia.

Se você está pensando em ter outro peludo, canino ou felino, mas já tem um em casa, talvez essa dica possa ajudá-lo a socializá-lo com o novo amigo. Essa dica também serve para quem já tem um cão e um gato vivendo juntos e têm problemas de comportamento entre eles.

Assim que chegar com seu novo animal (cão ou gato), a aproximação com o peludo que está há mais tempo em casa deve ser aos poucos e com bastante cuidado. Ainda mais se tratando de espécies diferentes.

Uma dica legal é sempre associar coisas boas na presença do outro. Ou seja, dê petiscos, faça carinho e dê brinquedos no momento em que ambos estiverem juntos, assim, eles associarão a presença do outro com coisas boas.

Um erro que as pessoas cometem com frequência quando estão fazendo carinho ou dando atenção há um determinado peludo, é parar e dar atenção ao outro quando se aproxima. Isso acaba gerando brigas e até ciúmes por parte deles.

Nesse caso, não pare de fazer carinho, mesmo quando o outro peludo chegar. Muito pelo contrario, faça mais carinho ainda, para que ele perceba que recebe mais agrado quando o outro animal se aproxima.

Mas cuidado, em alguns casos é preciso receber ajuda de um profissional para educá-los com maior segurança e tranquilidade.

Para isso, entre em contato e peça uma consulta comportamental ou o adestramento de seu peludo.
www.equilibrioem4patas.com

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Treinamento requer paciência.


Para ter sucesso em um treinamento com seu peludo, o mais importante é ter paciência. Ou seja, de nada adianta querer resolver logo o problema se mal você sabe a origem dele.

Nossa ansiedade além de atrapalhar o treinamento, também faz com que o peludo fique ansioso, pois, uma pessoa ansiosa quer dizer uma pessoa sem paciência.

Se o peludo tem algum problema comportamental há alguns meses ou até anos, não é em apenas algumas horas, um dia ou uma aula que o peludo vai melhorar. Existe todo um processo de treinamento e psicologia canina ou felina para entender as reais necessidades dos peludos e qual a metodologia que será utilizada durante o treino . Pois também nesse treinamento quem aprende não é somente o animal, mas também o dono.

As soluções rápidas e "milagrosos" dos programas da TV, são para entreter as pessoas. Nem toda técnica serve para todos os peludos ou o mau comportamento é apenas corrigido em poucas horas ou alguns dias. Tudo requer treino, paciência e constância.

Isso também vale para os peludos filhotes que ainda não possuem nenhum comportamento indesejado, grave. Mas necessitam de treinos, disciplinas e regras para serem peludos equilibrados. Já que nós humanos mimamos mais do que damos limites e regras, tornando assim um cão ou um gato sem limites de obediência.

Caso esteja enfrentando algum problema com seu peludo, entre em contato com a gente e peça uma consulta comportamental.

E-mail: thiago@equilibrioem4patas

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Nossos peludos também envelhecem!!


É chegado o momento que nosso melhor amigo peludo fica velhinho e com isso, alguns problemas de saúde aparecerem ou se agravam e seu comportamento também muda, devido as limitações físicas e/ou psicológicas que acabam aparecendo.

Será que nós estamos preparados para sua partida? 


Quando temos um animal de estimação que vai ficando velhinho, é importante ter em mente, que eles precisarão de atenção redobrada com cuidados.

Esses cuidados vão desde alimentação até a forma como lidamos com eles. Lembre-se sempre, que seu peludo começará a ter limitações físicas como dificuldades para andar, subir escadas, enxergar, ouvir e também terá limitações de saúde, próprias da idade. Ele pode, por exemplo, passar a comer menos, ter problemas para urinar ou defecar, querer dormir mais e etc. Com isso, precisamos nos adaptar e ajudá-los da melhor maneira possível.

Ficar velhinho não quer dizer ficar doente. Portanto, é importante manter seu peludo com a melhor qualidade de vida possível. Visite sempre um veterinário para que você tenha um acompanhamento periódico do estado de saúde do seu amigo e com isso antecipar possíveis doenças, que chegam com a velhice, como doenças cardíacas, câncer, insuficiência renal e diabetes, por exemplo.

Se você tem um gatinho ou cão de porte pequeno, eles atingem a velhice a partir dos 8 ou 9 anos de idade e os cães de médio e grande porte com 7 ou 8 anos.

Paciência, muito amor e carinho são as chaves nesse momento que chega para todos, inclusive para os nossos amigos de 4 patas.
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