terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dicas para você que adotou um peludo!!


Olá pessoal,

Algumas pessoas me procuram pedindo ajuda em relação ao comportamento de animais adotados em abrigos. Muitos não sabem como lidar com os peludos após alguns dias ou semanas que foram adotados. E algumas dessas pessoas acabam que por devolver o animal ao abrigo, alegando não saber do comportamento dele ou que não sabem como cuidar e até porque ele comeu o sofá, mordeu alguém ou fez suas necessidades em local errado.

Primeiro, precisamos entender que, a maioria desses animais estavam em abrigos pois foram abandonados pelos seus antigos donos, fugiram de suas casas, ou até mesmo sofreram algum tipo de violência e por conta disso, adotar é um ato de extrema responsabilidade, pois o adotante está prestes a mudar a vida de um animal de abrigo e conseqüentemente de mudar a sua própria vida também.

Quando pensamos em adotar um peludo, seja ele cão ou gato, temos que pensar na nossa rotina diária, ou seja, quanto tempo poderemos dispor para dar atenção e os cuidados necessários que esses animais realmente merecem, principalmente por virem de um abrigo ou CCZ.
Antes de qualquer coisa, se você quiser adotar um peludo de algum abrigo ou CCZ, precisará avaliar se tem condições e preparo para cuidar dele. Lembre-se também que eles tem necessidades fisiológicas e precisarão ser ensinados a fazerem suas necessidades no local correto. Principalmente os cães. Paciência, dedicação e amor é a chave para um bom relacionamento entre ambos. Independente da raça e idade, todos os animais podem ser ensinados.

 As dicas a seguir podem auxiliá-los na escolha e nos cuidados do animal ideal para você.
 
1 - Primeiro, avalie o ambiente em que mora. Espaço e condições para se criar um animal é fundamental para os peludos. Pense também qual característica física e comportamental de animal que você procura, que se adapte melhor ao seu estilo de vida e de sua família. 

2 - Quando estiver vendo os cães ou gatos de abrigos ou CCZs, procure obter o maior número de informações com a pessoa que está apresentando os animais. Procure saber idade, comportamento, características e etc. Tudo o que possa ser útil na escolha adequada do novo amigo. 

3 - Peça para fazer um "test dog" ou "test cat", ou seja, peça para dar uma volta com o cão ou um contato maior com o gato, para uma primeira aproximação e para você ver como o cão  ou o gato interage fora do canil ou do gatil em que está. 

4 - Se você optar por um cão adulto por exemplo, lembre-se que, os cães dependem muito do contato físico. É fundamental os passeios diários com eles. Além de estreitarem o relacionamento com esses passeios, principalmente nos primeiros dias e semanas, os cães de abrigos geralmente tem muita energia para gastar, pois dificilmente esses animais saiam para dar uma volta e aliviar o estresse.

5 - Não se esqueça que cães precisam de mais contato físico do que gatos por exemplo. Caso queira um animal de estimação, mas não fica muito tempo em casa por conta do trabalho, faculdade, escola e etc, um gato pode ser a melhor escolha, pois dependem menos do contato físico dos humanos do que os cães. 

6 - E por falar em gatos, uma dica muito importante sobre eles é que se for adotar algum gato adulto é importante telar sua casa ou apartamento. Geralmente os gatos de abrigos ou CCZs ja conhecem a rua e por tanto irão querer dar suas saidinhas. Não sou muito favorável aos gatos que saem para a rua, pois muitos deles sofrem algum tipo de violência e a curiosidade do gato as vezes coloca esses peludos em grande risco.
 
7 - Outra dica para quem adotar um gato, além de telar as janelas e possíveis lugares que ele possa escapar é de enriquecer o ambiente. Ou seja, colocar brinquedos e arranhadores que irão entreter seu peludo felino em casa e fazer com que ele não tenha muito tempo para bolar um plano de como dar uma "fugidinha".
 
8 - Procure também criar um espaço para que seu gato possa tomar sol e também algum lugar em que ele possa subir. Gatos adoram olhar as coisas pelo alto. Então, além de espaço horizontal, seria legal eles também terem um espaço vertical para usarem. Também não esqueça da caixa de areia para que eles façam suas necessidades. 

9 - Se você optar por adotar um animal de alguma raça especifica, antes de adotar, procure conhecer tudo sobre a raça e a partir daí, decida se realmente você terá condições de cuidar e conviver com o novo membro da família. 

10 - Se optou por adotar um filhote, lembre-se que essa é a melhor fase para socializá-lo e deixá-lo equilibrado. Socialize-o para o convívio com outras pessoas e animais. Se precisar, peça ajuda a um profissional da área para ensiná-lo sobre obediência, socialização e adestramento. E não se esqueça que todo filhote irá crescer. Avalie bem a característica do animal, porte, e qual espaço ele terá depois que crescer. Se o filhote for um SRD (sem raça definida) procure saber quais as misturas de raça que ele possui, para ter uma idéia do quanto ele irá crescer e como pode ser seu comportamento. 

11 - Se você for adotar um cão ou gato idoso ou que tem alguma necessidade especial, saiba que fará uma coisa muito nobre, pois esses animais dificilmente são adotados. Tenha em mente que esses animais terão que ter acompanhamento constante, e muitos cuidados com a saúde. Por outro lado, são excelentes animais de companhia. 

12 - Não se esqueça que todos os animais que são adotados de abrigos ou CCZs devem sair castrados, vacinados e vermifugados.

Essas dicas podem ser bem úteis na hora da escolha do nosso novo amigo!!!

Você também pode pedir ajuda através de uma consulta comportamental ou adestramento.
Entre em contato.
thiago@equilibrioem4patas.com

 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Anda passeando com seu peludo??


Muitas pessoas sabem da importância do passeio para os cães, mas poucas realmente o fazem corretamente.

O passeio não é somente para que o peludo faça suas necessidades na rua por exemplo, mas é principalmente para que ele gaste energia e interaja com outros animais, pessoas, objetos e situações diversas.

Se possivel, os cães devem passear pelo menos de 30 a 40 minutos todos os dias, pois é nesse momento que gastará toda a energia e tensão acumulada por ter ficado preso dentro de casa ou quintal. Esse tempo é claro, varia de cão para cão, pois alguns peludos tem menos resistência, enquanto outros tem energia para andar por uma hora ou até mais por exemplo. Independente se você tem uma casa enorme ou se seu peludo tenha acesso a casa inteira, ele precisa sair para passear e socializar.

Não se esqueça que, cães que passeiam com frequência tendem a ser mais sociáveis, latem menos, são mais tranquilos, confiantes, menos ansiosos e medrosos, além de terem uma vida mais saudavel, fazendo com que eles trabalhem não somente a parte física como também a parte mental.

Para proporcionar um bom passeio para você e seu peludo, o mais importante é primeiro entender quem estará liderando nesse momento, ou seja, VOCÊ!!! Nada de deixar o peludo andando na sua frente ou puxando você o tempo inteiro. Mantenha o cão ao seu lado sempre. Mostre postura, segurança e regras. Dessa maneira, com uma boa postura, o passeio será tão agradavel para você quanto para seu cão!!

Caso tenha dificuldades para passear com seu melhor amigo ou não tem tempo para isso, entre em contato e peça uma consulta comportamental ou o serviço de passeio educacional.
http://www.equilibrioem4patas.com/

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Água fresca para os felinos!!!

Bom dia pessoal, tudo bem com vocês?

Semaninha curta e com um post bem diferente do habitual. Ele será todo em vídeo.

Nosso ator é o meu companheiro e fiel escudeiro Leon, um gatinho resgatado em um galpão abandonado no Guarujá, em Janeiro desse ano!!

No vídeo, Leon irá mostrar porque os gatos em sua maioria gostam tanto de beber água fresca de torneiras, box de banheiro e etc. Espero que gostem!! ;)



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Cães agressivos (parte 2)

O cão é o melhor amigo do Homem e esse título não foi dado a toa para eles. Os cães tem a impressionante capacidade de se adaptar e compartilhar coisas com espécies diferentes, como os humanos. A fidelidade dos cães os torna extremamente confiáveis e leais.Os cães não nascem agressivos ou violentos, eles se tornam assim por alguma influência que tiveram. Desde o ambiente em que vivem, fatores como a genética ou o cruzamento entre espécies de cães, pode modificar o tipo e a intensidade do possível teor agressivo de um cão. Assim como o Homem não nasce violento ou agressivo mas em determinado momento da vida ele aprende a fazer a coisa errada e segue isso como se fosse o certo.

Meu intuito nesse post é apenas informar ao leitor de algumas coisas que acho importante quando se fala de cães agressivos e não quero atribuir agressividade apenas a determinadas raças, como vemos muitas pessoas falando por aí e como a mídia, por exemplo, adora "sensacionalizar" algumas agressões de cães considerados "agressivos".

A agressividade em sim é um comportamento que todo cão tem e de certo modo isso pode garantir sua sobrevivência na natureza, no caso de invasão de território, brigas, medos, dores e etc. O Homem há muito tempo, cruza raças para obter certo tipo de comportamento agressivo de determinada espécie para determinada função. Não existe cruza apenas para um cão ser mais e somente agressivo, existem cruzas para cães serem mais dóceis, sociais e etc.

O grande problema que noto em agressividade de cães, está relacionado principalmente com a forma como o cão é tratado e o ambiente em que ele vive. Já cansei de pegar casos, de yorkshire com um nível de agressão física tão alto que poderia compará-lo a um cão de caça treinado, apenas para matar sua presa, por exemplo. E isso não é fator determinante da raça, ou seja, yorkshire não é um cão agressivo, o ambiente e a forma em que ele foi tratado o tornou assim. Trabalho também, com muitos Pitbulls e Rotweillers por exemplo, e é claro que essas raças foram criadas para determinadas funções mais "agressivas", principalmente o Pitbull, mas isso não quer dizer que é uma raça com o teor descontrolado de agressão. Conheço inúmeros pits extremamente dóceis, ou que eram agressivos e se tornaram dóceis com treinamento. Por isto eu enfatizo: Isto está relacionado muito com a forma como ele é criado, treinado e o ambiente em que ele vive. Se é um cão que vive preso o dia todo em um canil por exemplo, é obvio que terá um teor de agressividade alto, independente se é um cão considerado agressivo ou não.

Para finalizar quero reforçar que não podemos atribuir a agressividade canina apenas a raça e sim devemos atribuir aos padrões genéticos de cruza, ambiente em que vivem, motivos que o tornaram agressivo ou levaram a morder alguém e principalmente como eles são tratados.

O cão é o reflexo do dono. Seja gentil com ele, paciente, amoroso, imponha regras e limites, com isso você terá um cão mais equilibrado e tranquilo para encarar as situações do dia. O cão é um ser vivo e também sente dor, angústias, alegrias e tristezas.

Se você estiver tendo problemas com determinados comportamentos agressivos de seu peludo, entre em contato com a gente!!

thiago@equilibrioem4patas.com

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Seu gato gosta de comer grama??



Lisa
A maioria dos gatos adoram comer plantas e graminhas, mas você sabe porque isso acontece?

Isso está associado com os ancestrais dos felinos, que caçavam animais herbívoros e com isso acabavam também por ingerir gramas e vegetais. Houve uma espécie de "adaptação", que fez também com que os felinos entendessem que a ingestão de gramas por exemplo, facilitava na eliminação das bolas de pelo que se formavam no estômago quando eles se lambiam para se limparem.

Alguns gatos por exemplo, que não tem acesso ou não gostam de comer essas graminhas ou vegetais acabam por "forçarem" um vômito para que eles consigam eliminar o pelo acumulado.

Se seu peludo felino gosta de graminhas, existem alguns lugares especializados que vendem, como pet shops e até feiras livres. Isso também pode ajudar para que eles não comam suas plantas de casa e que em sua maioria, são tóxicas e fazem mal para a saúde de seu felino, principalmente aqueles que vivem em apartamentos ou casas sem acesso a área externa, por exemplo.

Portanto, ofereça a graminha de gato ao seu peludo, além de ajudar na saúde do seu animal, é uma ótima opção de entretenimento para ele!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Como encontrar um bom treinador para o seu peludo!!


Olá pessoal, hoje vamos abordar um assunto diferente mas importante na sua relação com o seu animal de estimação: Como escolher um bom treinador para o seu peludo. Antes de mais nada e o mais importante, é que devemos levar em consideração, é que o treinador de cães, o bom treinador irá melhorar a sua relação com o seu cão ou gato e não somente "adestrá-lo". 

Tenha em mente que o trabalho do treinador só vai realmente funcionar, se o dono estiver realmente interessado em aprender e a mudar hábitos que levaram o seu peludo a agir de forma errada. Com essa percepção, a escolha do treinador fica mais fácil, pois você irá perceber que o bom treinador usará o dono como ferramenta de mudança: dele mesmo, do ambiente e consequentemente do animal. Tudo isso exige, tanto do treinador quanto do dono, um trabalho conjunto, para ajudar e consequentemente corrigir o mal comportamento do peludo. 

O bom treinador precisa ter paciência, sensibilidade, entender bem de comportamento animal e saber principalmente como passar seu conhecimento ao dono, afinal quem irá conduzir o peludo após o término do treinamento é o dono. 

Desconfie de treinadores que prometem receitas "milagrosas", como por exemplo corrigir todos os problemas do seu cão ou gato em 4 horas, um dia e etc. Isso não existe. 

O bom treinador e o bom treinamento, prepara o animal e o dono sem pressa, com exatidão nas necessidades do animal e do dono. O animal não é uma ferramenta que é formatada em poucas horas e entregue funcionando perfeitamente. O animal é um ser vivo, que também tem sentimentos como os humanos e também tem seus dias bons e ruins e vivem suas alegrias e seus traumas. Não existe receita pronta, o bom treinador irá conversar com o dono e avaliar o cão, a partir daí, saberá exatamente como ajudar a reequilibrar a relação entre dono e cão ou gato. 

É importante, que o treinador escolhido, esteja sempre se reciclando, lendo, fazendo cursos e aprendendo coisas novas, além de estar preparado para lidar com todas as situações de uma forma ampla e precisa, para que não haja erros na hora de dar o treinamento correto para o peludo e o seu dono. Então, faça perguntas sobre qual o método que o treinador usa e como ele faz para ensinar os peludos. Desconfie de treinadores que não tem interesse em treinar seu peludo junto com você e que não usem técnicas de reforço positivo por exemplo. 

Existem muitos treinadores que ensinam na base da intimidação e do medo, gerando traumas e sem corrigir o animal de uma forma eficaz e gentil. O bom treinador, irá ajudá-lo a ter uma ótima relação com seu cão ou gato e não apenas ficar ensinando seu peludo a fazer truques, por exemplo. 

Por fim, tenha em mente que não existe mágica, existe sim: treino, dedicação, estudo, técnica, paciência e principalmente amor pelo que se faz. Nada acontece de uma hora para outra. Ninguém corrige comportamentos como problemas de medos, ansiedades ou agressividades em um dia ou apenas algumas horas.
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